Nesta segunda-feira (20), o secretário de imprensa da Casa Branca, Sean Spicer, criticou os opositores do governo Trump, que continuam sugerindo que há alguma forma de conluio entre o presidente americano e o governo russo, apesar de nenhuma evidência ter vindo à luz.

Em particular, Spicer observou que não houve "paridade" quando se tratou do envolvimento dos democratas na situação.

"Por que o Partido Democrata, em várias ocasiões, rejeitou o FBI? Se eles estavam tão preocupados com vazamentos e hackers, por que eles não permitiram que o FBI viesse olhar?", acrescentou.

"Há uma pergunta séria aqui", Spicer disse.

"Eles são muito claros sobre todas as preocupações que têm, e ainda, quando são hackeados, são rápidos para acusar seus opositores, mas não permitem que o FBI investigue".

O secretário de imprensa notou então que hillary clinton tem um histórico de envolvimento com o governo russo.

"Quando você olha para a administração Obama e o envolvimento dos Clintons com a Rússia, as gigantescas doações que receberam de entidades russa, mas onde estava a preocupação com isso?".

"Foi Hillary Clinton quem assinou o acordo que entregou a uma empresa russa um quinto do suprimento de urânio dos EUA. Onde está a preocupação com Hillary Clinton?", perguntou Spicer.

O secretário de imprensa criticou os democratas por serem "rápidos em apontar os dedos e, no entanto, quando se trata de discutir seu próprio conluio, ou questões envolvendo seus funcionários com a Rússia, não há discussão.

Também, nesta segunda-feira (20), os principais chefes de inteligência e espionagem testemunharam numa audiência realizada pelo Comitê de Inteligência, no Capitólio de Washington, a respeito das alegações de que a Rússia interferiu no sistema eleitoral dos EUA durante a campanha de 2016.

O chefe da N.S.A., Mike Rogers, abordou o fato de que a N.S.A.

não possui nenhuma evidência que possa indicar que os votos foram mudados durante o processo de eleição. Já o deputado Trey Gowdy expressou suas preocupações durante a audiência com relação à publicação não autorizada de informações classificadas por agências de notícias.