A Record já anunciou a produção da minissérie sobre a banda "Mamonas Assassinas, um dos grupos mais queridos pelos brasileiros, entretanto o que ninguém estava sabendo até o momento é que seria utilizado dinheiro público e para isto a emissora estaria usando uma produtora "testa de ferro", ou seja, que atende a todos os requisitos para realizar a captação do dinheiro.

O "Mamonas Assassinas" está orçado em R$ 4,6 milhões e já foi apresentado à Ancine - Agência Nacional do Cinema, só que quem deu entrada no projeto junto à agência não foi a Record e sim a OSS Produções Ltda.

É que a Record, sendo uma emissora de TV, não tem direito a receber dinheiro público para produção de seus programas, mas a OSS se enquadra nos requisitos exigidos.

Esta microempresa, OSS, apresenta com tendo endereço uma residência no Butantã, São Paulo e os documentos disponíveis na Junta Comercial mostra que esta empresa pertence na verdade ao marido de Juliana Algañaraz.

Juliana é a principal executiva da Endemol que é a empresa que estará realizando a minissérie dos "Mamonas Assassinas" juntamente com a Record. Ou seja, como a Record e a Endemol não podem obter dinheiro público para produzir a minissérie, estão usando a OSS para conseguir esse recurso.

Um dos maiores projetos da Record para este ano é a minissérie "Mamonas Assassinas" e as gravações inclusive já estão tendo início nesta quinta-feira (19).

Quem está produzindo é a Endemol que não pode receber dinheiro público por ser uma multinacional e nem pode ser sócia da empresa que irá receber o repasse do governo, por isto a solução encontrada foi entrar com um pedido como se fosse a OSS, empresa esta que está de acordo com a lei e atende a todos os requisitos necessários para obter os "incentivos".

O portal "Notícias da TV" chegou a obter todos os documentos comprovando que esta empresa, a OSS, foi fundada pela argentina Juliana Algañaraz que é executiva da Endemol e em 2012 transferiu todas as cotas que tinha na OSS para Nibio Salatino que na verdade é seu marido. Eles têm 2 filhos e a casa em que eles moram está no mesmo endereço em que consta na Junta Comercial de São Paulo como sendo a localização da OSS.

Resta saber agora se a Ancine irá liberar os R$ 4,6 milhões para a produção da minissérie, afinal este dinheiro é público.

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