Poucas pessoas sabem quem foi o italiano Giovanni di Pietro di Bernardone, mas quando se fala sobre São Francisco de Assis, praticamente o mundo todo o conhece. Giovani e Francisco, na realidade, foram a mesma pessoa, ou seja, um frade da Igreja Católica, que antes de se converter ao catolicismo, diz a história, teve uma vida materialista e fugaz; porém, após a sua entrada na igreja, optou por um comportamento religioso baseado na total pobreza. Outro ponto relevante da biografia de São Francisco de Assis é que ele era um fiel defensor dos Animais, já há séculos.
Tanto é assim, que em uma de suas famosas citações, ele disse o seguinte: “todas as coisas da criação são filhos do Pai e irmãos do homem. Deus quer que ajudemos aos animais, se necessitam de ajuda. Toda criatura em desgraça tem o mesmo direito a ser protegida”. A frase por si só é comovente e assume ainda maior sentimentalismo, quando, por exemplo, vem à tona a saga de uma mãe orangotango que foge por um mês de um incêndio devastador abraçada com o seu filhote, lutando bravamente pela vida de ambos.
Que exemplo! Não há como não se emocionar diante de uma mãe que protege a sua cria, mesmo sendo ela um “animal irracional”. A história que, apesar de muito sofrimento, teve um final feliz, ocorreu na distante Indonésia, quando o orangotango fêmea se empenhou em fugir da queimada na floresta e, ainda por cima, foi agredida com pedradas pelos aldeões locais, quase morrendo ela e o seu bebê em função de tamanha ignorância e crueldade, uma vez que os habitantes da região crêem que os macacos do país são uma verdadeira peste.
No entanto, como que por milagre em homenagem à vida, a mãe animal, que apesar de muito desnutrida em nenhum momento deixou para trás o seu filhote, foi resgatada pela “Organização Internacional de Resgate Animal”.
As informações e imagens adicionais liberadas pela Organização comprovam que a macaca estava prestes a morrer com a sua cria nos braços, por causa do incêndio e das pedradas que levaram, sendo que muito provavelmente a mãe estava sem se alimentar por aproximadamente um mês, ou seja, a partir do momento em que os incêndios naquela parte do mundo se alastraram.
O bebê orangotango foi batizado com nome de Gito e tanto ele quanto sua mamãe se recuperaram muito bem, sendo devidamente tratados antes de terem sido conduzidos e soltos em uma área de conservação ambiental, onde todos esperam que eles finalmente possam viver na paz e tranqüilidade que merecem. E você, o que achou desta apaixonante história do amor entre uma mãe e um filho do reino animal?