O pastor Silas Malafaia foi o entrevistado do programa “Conexão Repórter”, apresentado pelo jornalista Roberto Cabrini, no SBT, na madrugada deste domingo para segunda-feira (13). A entrevista foi gravada durante a última semana e o pastor e o jornalista conversaram em diversos ambientes: casa, escritório e empesa de Malafaia.

Além de falar sobre temas polêmicos, Silas Malafaia mostrou o seu lado família. A esposa, filhos, netos, genros e nora, além da mãe e da irmã, foram ouvidas por Roberto Cabrini. O jornalista também visitou a entidade social mantida pela Associação Vitória em Cristo, que atende 50 pessoas.

Patrimônio

Um dos momentos mais polêmicos da entrevista foi quando o jornalista perguntou ao pastor se ele está milionário. A revista Forbes, em 2011, disse que o patrimônio de Malafaia era avaliado em R$ 150 milhões.

“Eu vou mostrar uma coisa que é das mais particulares da cidadania. Vou mostrar minha declaração (do Imposto de Renda) de 2011, quando esse canalha da Forbes disse isso”, afirmou Malafaia, com o tom enfático que lhe é peculiar.

A declaração mostra que ele recebeu cerca de R$ 194 mil em ofertas e sua editora faturou pouco mais de R$ 1 milhão. “Total de patrimônio: R$ 4 milhões”, afirmou o pastor.

Homossexualismo

É impossível uma entrevista de Silas Malafaia em que ele não tenha que responder sobre este tema polêmico.

O pastor garantiu que não vê problema nenhum em um homossexual trabalhar em sua empresa. “Eu tô preocupado se a pessoa é competente (sic)”, assegurou.

“Eu critico a prática, mas não a pessoa”, disse Malafaia, mostrando quando critica o homossexualismo está criticando a prática e não pessoa que é homossexual.

Cabrini perguntou como ele reagiria se tivesse um filho gay.

“Aceitaria, amaria, mas mostraria que está errado”, respondeu Malafaia.

Fé em Deus

Durante determinado momento da entrevista, Roberto Cabrini tirou os óculos escuros que usava para perguntar olhando nos olhos de Silas Malafaia. “Você acredita mesmo em Deus?”, perguntou o jornalista.

"Claro. Deus é soberano, supremo. Não creio em Deus porque alguém me falou, mas de senti-lo.

Tenho a experiência de ver Deus agir na minha vida e na vida de muitas pessoas", explicou o pastor.

Presidente evangélico

“Nossa (dos evangélicos) prioridade não é ter um presidente evangélico, é ter um cara capacitado para dirigir o país. Se ele é espírita, ateu, evangélico, isso não importa”, explicou Malafaia ao ser perguntado se o Brasil está próximo de ter um presidente evangélico.