O que muitas pessoas não sabem é que existem dois tipos de Derrame. O derrame isquêmico é simbolizado pela sigla AVCI que significa Acidente Vascular Cerebral Isquêmico. O outro tipo de derrame que é o menos comum é o AVCH (Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico), este acontece com menos frequência, porém, ambos têm uma característica semelhante que é o impedimento da chegada do sangue em algumas partes do nosso cérebro, entretanto, isso acontece por causas diferentes.

Tipos de Derrame

Hemorrágico

No AVCH acontece um rompimento do vaso sanguíneo e esse sangramento pode atingir partes diferentes do cérebro e, com isso, acarretar diversas consequências.

Isquêmico

No AVCI o que acontece normalmente é o entupimento de uma artéria e com essa obstrução o sangue não consegue passar.

Sintomas

Em um AVC, a característica mais marcante, independente do tipo é que os sinais são súbitos. Isso quer dizer que os sinais surgem com muita rapidez e intensidade. Uma dor de cabeça pode ser um avc, quando ela surge de forma intensa e você não consegua amenizá-la com remédio.

Existem outros sinais que podem auxiliar na identificação de um AVC, são eles:

  • Sentir fraqueza apenas de um lado do seu corpo;
  • Perder a sensibilidade;
  • Perceber que há dificuldade visual em um ou ambos os olhos;
  • Sentir-se “zonzo”;
  • Dificuldade na compreensão ou na fala;
  • Perder a consciência;
  • Crises repentinas de convulsões.

Tratamento

Em casos de AVCH, o procedimento mais comum tem como objetivo monitorar a pressão intracraniana, já que o sangramento causado por esse AVC pode aumentar esse tipo de pressão.

Normalmente, a possibilidade existente para tratar esse tipo de AVC é através de um procedimento cirúrgico ou através de um acompanhamento clínico, que tem como objetivo controlar os sintomas do paciente.

Em ambos os tipos de AVC, apenas com a certeza de estabilidade do paciente é que os médicos podem dar início a qualquer tipo de reabilitação.

A reabilitação inclui fisioterapia, enfermagem, terapia ocupacional e fonoaudiologia. Porém, tudo dependerá exclusivamente das sequelas neurológicas do paciente.

Sequelas

É muito provável que muitos pacientes que tiveram o derrame, tenham paralisia em alguma parte do corpo, além das sequelas motoras na fala, dificuldade de concentração, falha na memória, sensibilidade, problemas visuais ou até mesmo falta de equilíbrio. Em alguns casos, mais graves, caso o paciente não consiga se recuperar, provavelmente a pressão intracraniana pode levar o paciente à morte cerebral.