O amor é um tipo de sentimento que deixa a pessoa literalmente fora do eixo. A paixão que surge repentinamente também pode ser avassaladora e causar efeitos muito estranhos em nosso corpo, influencia muito em nosso modo de agir, de pensar e até mesmo de sonhar.

Se você é uma dessas pessoas que não acreditam nesses efeitos, veja a seguir alguns fatos comprovados cientificamente que revelaram que se apaixonar é como estar sob efeito de drogas.

O que uma pessoa sente quando ama?

Segundo os cientistas, a pessoa que ama tem o mesmo sentimento que uma pessoa tem quando usa, por exemplo, cocaína ou outras substâncias similares.

As tais borboletas no estômago, vertigem e sensação de estar flutuando são sintomas referentes aos que são produzidos por células cerebrais, essas que também produzem os mesmos efeitos quando as drogas são consumidas.

A ativação de certas células do cérebro aumenta o nível de dopamina no organismo da pessoa, que é o hormônio do bem-estar. Tal substância também é liberada através do uso de drogas recreativas.

As informações foram divulgadas pelo jornal Daily Mail, onde é informado que os pesquisadores, ao descobrirem tais fatos, acreditam que poderão ampliar a visão das pessoas em relação às interações sociais. Mas também, possuem também a esperança de que a descoberta poderá ajudar pessoas que sofrem de autismo no futuro, tudo porque, a partir desse estudo, eles poderão analisar melhor o funcionamento do cérebro do ser humano.

Como foi realizada a pesquisa

A pesquisa foi feita na Universidade Emory, que fica em Atlanta, nos Estados Unidos. Para que fosse realizada, foram usadas ratazanas como cobaias para os experimentos. Deste modo, os cientistas passaram a observar os animais para saber como seus cérebros se comportavam e como as alterações ocorriam quando as cobaias recebiam recompensas.

Como conclusão, os pesquisadores descobriram que as células cerebrais das cobaias disparavam quando elas se reuniam. Esse fator que foi observado no período de acasalamento e amontoamento desses animais, que, por sinal, também demonstraram ter preferência por parceiros específicos.

Elizabeth Amadei, a autora do estudo, afirmou que a observação das cobaias ajudou muito o grupo, pois o estudo em seres humanos tem sido muito difícil para eles.

Como os resultados poderão beneficiar os autistas

Segundo outros estudos já realizados anteriormente, a liberação de dopamina no organismo da pessoa pode melhorar as interações delas referentes a socialização. Zach Johnson, autor do estudo, afirmou que é incrível imaginar como eles poderão de alguma forma influenciar as pessoas em relação a este vínculo social. Segundo ele, será através do estimulo do circuito cerebral, que será feito com uma luz implantada e controlada diretamente no cérebro do paciente.

De acordo com o outro pesquisador, Robert Liu, o objetivo é promover uma melhor comunicação neural para que as pessoas que sofrem de distúrbios, como o autismo, possam ter a cognição social aumentada. Por isso, segundo ele, o estudo que descobriu que o amor e as drogas podem surtir os mesmos efeitos poderá ser de grande utilidade também neste sentido.