A palavra carnaval vem do termo grego: canis+ levale, que quer dizer 'quando vale a carne ou adeus à carne'. A festa popular é festejada em outros países, mas em cada um é comemorada de forma diferente. Segundo alguns registros, o carnaval surgiu antes do cristianismo e foi marcante nas culturas babilônica e Romana.
No Brasil, a festa ganhou uma nova identidade e cada estado apresenta uma forma peculiar de festejar esse grande evento da cultura brasileira.
As primeiras festas começaram no Brasil colonial, entre elas o 'entrudo', que era praticado pelos escravos que pintavam os rostos e saíam pelas ruas jogando farinha, ovos e água de cheiro nas pessoas.
Com o tempo, o entrudo foi proibido, pois as autoridades da época o consideravam um ato violento e desrespeitoso.
No século XIX, as elites aproveitavam o carnaval com bailes de máscara realizados em clubes e teatros ao som da polca. Nas ruas, a população pobre se divertia com os ranchos e cordões que desfilavam nas ruas. Foi nessa época que surgiram as primeiras marchinhas de carnaval e uma das músicas mais famosas foi o Abre-alas, de Chiquinha Gonzaga.
Ainda no final do século XIX no Recife, surgiu o frevo e o maracatu e depois em Olinda apareceram as tradicionais bonecas de Olinda, que até hoje animam e enfeitam as ruas no período carnavalesco.
Foi só no século XX que surgiram as famosas escolas de samba do Rio de Janeiro.
A primeira, surgida em 1928, foi a escola Deixa Falar que é hoje a conhecida Estácio de Sá e depois a Vai Como Pode, entitulada hoje como a Portela. As escolas de samba do Rio de Janeiro, surgiram a partir dos cordões e ranchos e se tornaram a principal atração do carnaval.
No final da década de 90, o carnaval de São Paulo ganhou grande destaque na mídia e hoje é um dos principais do país, assim como o carnaval da Bahia com seus trios elétricos e artistas famosos que arrastam as multidões pelas ruas de Salvador.
Em Curuça, no Pará, o bloco pretinhos do mangue faz a festa da população que usa a lama do mangue como fantasia, transmitindo alegria e uma mensagem ecológica de preservação dos manguezais que cercam a cidade. Em Belém, na capital paraense, há o também tradicional desfile das escolas de samba que contribuem com a cultura local.
De fantasia, máscara, sujo de lama ou de abadá, o que vale mesmo é a diversão. E que venham os próximos carnavais!