Michelangelo Buonarroti (1475 – 1564) é considerado um dos maiores gênios da história da arte. Uma de suas grandes obras, a Capela Sistina, foi apresentada ao mundo pela primeira vez no dia 02 de dezembro de 1512, há exatos 503 anos. Apesar de ter alcançado considerável fama ainda em vida, Michelangelo estaria milionário hoje. Aantiga vila onde morou foi estimada em US$ 7,944 milhões.

A casa de Michelangelo

A vila do século XVI fica entre Florença e Siena, na Itália. A propriedade tem mais de seis acres de terreno e várias construções que somam quase 1.200 m².

A casa principal tem oito quartos, seis banheiros e uma grande cozinha. Michelangelo a comprou em 1549.

Quando comprou esta vila, Michelangelo era o arquiteto da Basílica de São Pedro, que hoje é a principal igreja do Vaticano. A basílica começou a ser construída em 1506 e teve ao todo seis arquitetos. Michelangelo foi o último e é ele o responsável pela enorme cúpula e os 132 metros de altura do prédio. O local foi tombado pela UNESCO como patrimônio mundial da humanidade.

A propriedade permaneceu na família Buonarroti por mais de 300 anos após a morte de Michelangelo. Todas as reformas foram cuidadosas para não alterar a estrutura original de nenhuma construção.

A Criação de Adão

A Capela Sistina possui uma rica decoração interior com diversos afrescos e pinturas de importantes pintores da época.

Porém, o teto, pintado por Michelangelo, é o pedaço mais famoso da igreja. Segundo a história, Michelangelo aceitou o trabalhado contrariado, pois tinha mais interesse na escultura do que na pintura. Mesmo assim, terminou a obra sem nenhuma ajuda de assistentes.

A abóbada foi dividida por Michelangelo em áreas para que a pintura “conversasse” com a arquitetura.

O centro ilustra o livro de gênesis com sua imagem mais famosa 'A Criação de Adão', que já virou meme nas redes sociais.

Teorias de Conspiração

No livro Segredos da Capela Sistina, Roy Doliner afirma que Michelangelo teria deixado mensagens criptografadas nas suas pinturas contra o papado. O artista italiano tinha conhecimento de textos judaicos e cabalísticos e o usou para dizer ali o que realmente acreditava.