Quem não sente aquela pontinha de ciúme quando outra pessoa se insinua para seu parceiro ou sua parceira? Ou quando a pessoa amada passa a dar muita atenção à colega do sexo oposto? Alguns podem até negar, mas, segundo a psicanalista Taty Ades (autora de “Hades Homens que Amam Demais” e “Escravas de Eros”), “todos sentimos ciúmes, medo de perder quem amamos”. “O que deve ser avaliado é o quanto somos emocionalmente maduros para lidar com esse receio de forma responsável”, diz.
Seja por zelo, medo de perda ou até razões mais sérias, como insegurança e desconfiança, o ciúme se manifesta de diferentes formas.
Segundo especialistas em relacionamento, é importante identificar que tipo de ciúme a pessoa sente e se está ligado a instabilidade psicológica, ansiedade e paranoia, reações que aniquilam namoro ou casamento e levam ao descontrole.
A psicólogos e terapeutas familiares alertam para alguns sinais: “Quando a pessoa quer saber as senhas, tenta controlar o outro ou fica fantasiando que está sendo traída, ela deve buscar ajuda!”. Logo que o ciúme começar a se manifestar, é importante desenvolver a autoestima, conversando com amigos e familiares. Quando evoluir para um grau mais sério, deve ser consultado um profissional.
Alguns sentem da irmã, da mãe, do amigo e até do carro. “Em todas relações, há medo de que o amado seja tomado dele.” E se a outra pessoa é a ciumenta?
Especialistas alertam para agressões verbais ou físicas. Nestes casos, a orientação é exigir que o (a) parceiro (a) busque ajuda. Se não houver melhora, a recomendação é evitar relações que vão se tornando mais caóticas.
Zeloso - É a forma mais branda do ciúme, não causa transtornos ao casal. É o medo, normal, de perder seu amor.
Pós-traição - Quando há desconfiança real e não fantasiosa de que houve uma traição, é natural ter ciúme. Nesse caso, a pessoa deve conversar com o parceiro e enfrentar esse sentimento antes que vire uma bola de neve.
Dramático - Tem comportamento infantil e dramático para agredir o outro. É muito vingativo e não gosta de ser contrariado.
Necessita de tratamento. De projeção quando a pessoa trai, ela pode acabar projetando suas atitudes no outro e por isso imagina que o parceiro também é infiel.
Egoísta - O ciumento ignora a individualidade do(a) parceiro(a), que só tem valor se corresponder às suas expectativas e idealizações.
Possessivo - Ele deseja que o amado seja objeto de posse, e não um complemento na vida dele.
Ansioso - “Se ligo e não me atende na hora, está me traindo!", assim pensa o ansioso. Se ele não consegue resposta imediata, a imaginação flui.
Controlador - Quer saber aonde o outro vai e o que está fazendo o tempo inteiro. “Pensa que o parceiro fará algo que foge ao domínio dele”.
Paranoico - Segundo psicanalistas, o ciumento passa a ter suspeitas paranoicas e pensamentos fixos de que está sendo enganado.
Exige tratamento.
Patológico - “Se não é dele, não pode ser de mais ninguém”. É o que pensa quem sente este ciúme doentio. Cada palavra e atitude do outro vira prova de infidelidade. O sofrimento é constante.