Existem diversos métodos contraceptivos e a Pílula é utilizada, na maioria dos casos, quando alguma coisa deu errado na noite seguinte. Assim como a própria bula do medicamento explica, o remedio do dia seguinte funciona como uma bomba de hormônios que impedem qualquer tipo de início de ovulação em suas primeiras 72 horas. Além de ser cara, nenhuma mulher deve abusar desse método contraceptivo, que pode gerar alguns problemas hormonais se for utilizado em excesso.
Como algumas mulheres já sabem, a pílula é uma bomba de progesterona que age em todo o organismo da mulher que utilizou este método contraceptivo. Esse hormônio é o mesmo responsável pela famosa TPM, a tensão Pré Menstrual. Quando uma mulher toma a pílula do dia seguinte, ela pode apresentar alguns efeitos colaterais que podem ser grandes problemas para quem não sabe lidar muito bem com esse distúrbio hormonal.
Retenção de líquidos, fortes dores de cabeça e até náuseas são os sintomas mais comuns de quem passou mal ao tomar o remedio. Além disso, o remédio pode até provocar atraso no calendário da menstruação, já que ele desregula os hormônios presentes no corpo temporariamente.
A ginecologista Flávia Fairbanks indica a pílula contraceptiva normal como o remédio mais eficaz para este tipo de tratamento. Além de ter poucos efeitos colaterais, a pílula diária é mais eficaz que a pílula do dia seguinte, que a cada cem pessoas que tomam ela, inco acabam engravidando mesmo após tomar o remédio.
E uma coisa que poucas mulheres sabiam é que a eficácia da pílula do dia seguinte diminui conforme o distanciamento entre a relação sexual e o dia em que você toma o remédio. A pílula só funciona se for tomada em até 72 horas depois do ato sexual, após isso o método não é indicado para interromper uma gravidez. Por exemplo, no primeiro dia, a pílula é eficiente em 95% dos casos, já no segundo dia, esse índice cai para 76% e no terceiro para 58%.
Isso mostra que, além de ser uma bomba hormonal para o corpo, nem sempre a pílula do dia seguinte pode ser um método eficaz para evitar uma gravidez indesejada, já que existem outros métodos mais eficazes e menos indolores, a pílula só é usada mesmo em casos emergenciais.