O 'dia das mães', para muitos, é algo puramente inocente. Dar presentes como flores ou fazer algo especial como um almoço parece mais que normal e aceitável.
Mas, muito antes de ser um 'dia especial', muitas brigas entre vários grupos surgiram com propósitos muito diferentes do que esta data sugere hoje.
Conheça alguns fatos estranhos sobre o Dia das Mães:
1) Movimento antiguerra
Anna Jarvis, que é conhecida com a 'criadora' desse dia, passou sua vida inteira lutando para que o Dia das Mães fosse um dia perfeito. Para ela, a data deveria ser celebrada em família, tirando todo o consumismo existente já naquela época.
Mas, ela não foi a única a pensar assim. Em 1872, Julia Howe promoveu uma chamada, que ganhou o nome de 'Dia da Paz das Mães'. A data simbolizava a união global, depois dos horrores da Guerra de Secessão, nos Estados Unidos (EUA), que teve fim em 1865.
— Conselho de Solteira (@ConselhosDeSolt) 12 de maio de 2017
2) O treinador que foi acusado de 'sequestrar' o feriado
Um ex-treinador, chamado Frank Hering, resolveu propor uma ideia diferente para o Dia das Mães. Para isso, ele organizou uma reunião na 'Ordem Fraternal das Águias', para que o dia sempre fosse celebrado aos domingos, sem impor uma data específica, apenas o dia da semana. Mas, essa ideia não agradou Anna Jarvis, que, ao saber que a organização passou a mencionar Frank como sendo o 'fundador' do Dia das Mães, tratou logo de protestar, dizendo que Frank havia sequestrado o dia.
Segundo as acusações de Anna, Frank apenas queria o título de fundador da data.
3) O selo
Franklin Delano Roosevelt, em 1934, resolveu criar um selo postal de Dia das Mães, mostrando a pintura do artista James Abbott McNeill, que ficou conhecido como 'Mãe de Whistler'. Novamente, Jarvis não gostou da ideia e não aprovou que as palavras 'Dias das Mães' aparecesse no selo.
Realmente não apareceram.
— Conselho de Solteira (@ConselhosDeSolt) 12 de maio de 2017
4) Arrecadação de dinheiro
Muitos grupos, desde que se iniciou as comemorações desse dia, arrecadavam dinheiro para dar às mães necessitadas. Porém, Anna Jarvis não gostava disso. Segundo ela, muitos aproveitavam essa situação, e, muitas vezes, o dinheiro caia nas mãos erradas.
Por isso, ela discordava que práticas assim fossem feitas na época.
5) De rica a pobre
Obviamente, por mais que Anna Jarvis lutasse para que o dia não virasse um verdadeiro comércio, seus esforços foram em vão. Com o tempo, lojas e restaurantes passaram a investir nessa data, visando o lucro. Anna investiu pesado para que isso não acontecesse e chegou a gastar todo seu dinheiro em campanhas contra a comercialização. Depois de muita luta, aos 84 anos, ela acabou morrendo, sem um centavo, vivendo seus últimos quatro anos de vida em um sanatório na Pensilvânia.
— Conselho de Solteira (@ConselhosDeSolt) 12 de maio de 2017