Na internet vemos muitas notícias circulando sem saber a real referência. Pessoas morrem, pessoas se acidentam, vacinas e curas contra doenças são descobertas, sendo que muitas vezes são falsas. Todos devem ficar atentos ao que compartilham nas redes sociais, pois de certa forma acabam ajudando a divulgar falsas notícias. Como, por exemplo, a história do “bebê mais negro do mundo”.
Será que ele está grande? Onde está vivendo? Estes seriam questionamentos naturais, mas algo nos impede de questionar dessa forma. Veja o porquê disso.
Quando ele nasceu era um bebê fofo como todos os outros, mas com uma dose acentuada de melanina. E por isso, o garotinho causou muitos comentários nas redes sociais.
Muitas pessoas gostaram do que viram, elogiaram e alguns queriam até mesmo adotá-lo. Mas algo não muito agradável provocou uma surpresa para todos.
Como várias notícias que vemos circulando na rede, a fonte não era muito confiável. Na referência original, a notícia só trazia que o garoto havia nascido na África do Sul.
Houve muitas especulações por parte dos internautas, questionando se realmente era um bebê. Os olhos não tão característicos de um humano deixaram todos na dúvida.
Sem saber certamente do que se tratava, as pessoas passaram a compartilhar as fotos do bebê pelas redes sociais, até mesmo com comentários que o chamavam de lindo. Se o bebê era lindo ou não, não estava importando tanto, mas sim a questão se ele era realmente um bebê ou não. A verdade finalmente veio à tona!
O bebê mais negro do mundo, na verdade, era um boneco! Isso mesmo! Ele estava sendo vendido na internet. Alguém viu, inventou a tal história sensacionalista do bebê e as pessoas acabaram acreditando, compartilhando e rendendo vários likes para quem inventou a história.
Fontes devem ser confiáveis. Há notícias que ao vermos as manchetes já dá pra desconfiar se são verdadeiras ou não. Como no caso do bebê, que logo causou dúvidas nos usuários das redes.
Os comentários também devem ser bem avaliados antes de postá-los. Há casos em que a notícia toma proporções que geram processos judiciais. Há jurisprudências, inclusive, que o processo chegou tanto para o divulgador original da notícia, quanto para todos que compartilharam a mesma. Portanto, todo cuidado é pouco ao usar sua imagem nas redes sociais para compartilhar conteúdo de qualidade e com fontes confiáveis. Aquele velho ditado pode ser modificado para: “Você é o que você posta”.