Os nazistas firmaram bases internacionais para apoio em sua escalada de terror e assassinatos. O objetivo não era certo, mas, ao que tudo indica, desejaria tornar o partido nazista numa sigla de domínio do mundo, o que seria, em tese, a instituição responsável por levar ao poder mundial a raça ariana.

Sob o entendimento não científico, acreditavam ser superiores potencialmente. Sob está falácia, nascia o arianismo, um conceito fundado no ódio e no preconceito propagado pelo líder nazista Adolf Hitler. Ao contrário de dados científicos, o arianismo propunha experimentos violadores da consciência e do corpo de muitas pessoas, notadamente pela sua postura ideológica.

A ideia de ódio extremo foi tão presente nas decisões do partido nazista que a segregação dos membros da sociedade alemã ocorria pela cor da pele, religião, judaísmo ou ainda pela negativa de servir ao Exército. O governo do ódio matou 6 milhões de judeus com medidas de tortura extremas.

O governo do ódio chegou ao Brasil. Em Blumenau, a cidade alemã do Estado de Santa Catarina, teve um partido específico chamado Woklkswarein - na tradução, partido do povo. O partido nazista brasileiro apesar de ter levado este nome, representava, de fato, a criação de um partido que selecionaria seus membros pelas características físicas e pela aversão aos brasileiros. O resultado disso foi a criação de uma elite local onde todas as decisões seriam tomadas pelos membros do partido do povo.

A cidade brasileira que apoiou o nazismo

Há rumores e obras de escritores locais que vinculam a conjectura nazista alemã com o partido nazista criado em Blumenau na mesma época que o Nazismo alemão obtinha seus maiores picos de ódio em relação aos judeus.

Por coincidência ou não, em 1935, a Sociedade Teatral Frohsinn lançou, dia 10 de dezembro, a pedra fundamental da construção do novo teatro.

O conhecido Teatro Carlos Gomes da cidade (foto acima), conforme dados extraídos do site da instituição.

O prédio possui um formato de cap semelhante ao utilizado pelo líder nazista durante suas aparições públicas. Há relatos de que haveria sido expedido recursos dos nazistas para construção do teatro. Além disso, a estrutura do teatro é um verdadeiro labirinto onde nem a "fio de Ariadne" se pode sair, com porões e pequenas salas entranhadas na parede constituem um grande labirinto arquitetônico.

Moradores da cidade criaram, inclusive, uma lenda urbana sob o teatro "nazista", que afirma que haveriam túneis secretos que levariam ao rio, o que serviria de suposta fuga de defesa para o líder nazista.

Ainda hoje há grupos nazistas espalhados pela cidade, professores que se autodeclaram seguidores do nazismo, empresários e escritores.