As marcas costumam ser pequenos sinais espalhados pelo nosso corpo, podendo ser pintas ou manchinhas que estão presentes em nossa pele desde o nosso nascimento.
Até aí, não estamos contando nenhuma novidade, não é mesmo? Porém, existe uma crença afirmando que esses sinais podem revelar acidentes sofridos em nossas vidas passadas e até mesmo a maneira de como aconteceu a morte de quem a carrega.
Certamente, você já ouviu a história do garoto Sam, que teria oferecido provas convincentes de que ele realmente era a reencarnação de seu avô.
O Dr. Jim Tucker, estudioso da Universidade de Virgínia, passou a investigar o caso e forneceu algumas evidências sobre o fato envolvendo o menino.
Outro pesquisador que também averiguou as tais marcas foi o falecido Dr. Ian Stevenson, que estudou mais de 210 casos de pessoas nascidas com essas manchas de nascença ou defeitos que poderiam estar relacionados com memórias e acontecimentos de suas vidas passadas.
Entre os anos de 1966 e 1971, o Dr. Stevenson viajou por diversos países, entrevistando crianças entre dois a quatro anos de idade. Ele revelou que estudos realizados em crianças pequenas oferecem melhores resultados, pois elas são menos propensas a mentir sobre o assunto já que, dificilmente, sabem sobre o tema.
Alguns casos mostram a ligação entre marcas de nascença e vidas passadas
Um caso curioso sobre reencarnação foi revelado durante uma das pesquisas feitas pelo Dr.
Tucker. Em um de seus estudos, ele pesquisou o caso de uma mulher idosa que faleceu na Tailândia, porém, em vida, ela teria revelado seu desejo de reencarnar como uma criança. Sua neta, disposta a realizar o último desejo de sua avó, fez uma marca na nuca com uma “pasta branca”. Depois de algum tempo a idosa faleceu e sua neta deu à luz uma criança, porém o mais impressionante é que seu filho nasceu com uma marca branca na parte de trás do pescoço, semelhante à “pasta branca” que sua avó também carregava na mesma parte do corpo.
Depois de alguns anos, a criança passou a reivindicar tudo que pertencia a sua bisavó, como se tudo já teria pertencido a ela no passado. Esse é somente um dos casos investigados pelo estudioso, revelando que as marcas de nascença podem ter uma ligação forte com as marcas de outra vida.
Outro caso analisado pelo estudioso foi o de uma criança indígena que não tinha os dedos na mão direita.
Durante o estudo, a criança relatou se lembrar que, em sua outra vida, ele era um garoto que teve seus dedos amputados depois de ter sofrido um acidente com um moedor de carne.
Em algumas culturas, é muito comum marcar o corpo dos familiares mortos com fuligens, na intenção de reconhecê-lo se reencarnarem em outro corpo.
Durante seus estudos, Dr. Tucker diz que é complicado entender sobre o porquê essas marcas surgem em alguns lugares da pele, mas a verdade é que aproximadamente 35% das crianças que carregam isso em sua pele dizem se lembrar de suas vidas passadas. Diante disso, ficou claro que alguns traumas passados podem afetar o presente, oferecendo algumas deformações, fobias, marcas de nascença entre outras coisas.
Alguns especialistas continuam se dedicando ao assunto e acreditam fielmente nessa ligação, outros já consideram as marcas de nascença algo normal, afirmando que todas as declarações acima são sem fundamento nenhum.