Na noite desta última quarta-feira, dia 20 de março, pode ser vista a terceira e última superlua do ano de 2019, que consigo trouxe a chegada do Outono no Brasil. Esse evento consiste no momento em que a lua atinge o seu perigeu, ou seja, o ponto da Terra mais próximo da orbita da lua. Esse ponto não permanece no mesmo local por muito tempo, por isso, em alguns dos casos a superlua pode ser vista maior ou menor do que em eventos anteriores.

Esse evento foi esperado por muitas pessoas, que até procuraram saber em quais lugares seria possível ver o fenômeno.

Dessa forma, poderiam se programar e ir até esse local determinado e apreciar o raro evento.

Sequência do evento

Às 18 horas e 58 minutos, horário de Brasília, o outono começou, e a superlua ocorreu aproximadamente 4 horas após a troca de estação. Às 22 horas e 43 minutos da noite de ontem (20), a Lua estava cheia e pode ser vista no céu a uma distancia de cerca de 360 mil quilômetros do planeta Terra.

No ano de 2019, três superluas já puderam ser vistas no Brasil. Uma ocorreu no dia 21 do mês de janeiro; Outra, no dia 19 do mês de fevereiro e, essa última, no dia 20 de março.

No dia 19 de março do ano de 2011, a maior superlua pode ser vista, cerca de 7,94% maior e 16,52% mais brilhante do que uma típica lua cheia.

Anteriormente, uma maior havia ocorrido no dia 8 de março do ano de 1993 e, nessa escala, uma próxima poderá acontecer em um período de 19 anos, em 2030. Porém, no dia 14 de novembro do ano de 2016, uma superlua ocorreu a 356 511km do centro da Terra, o que só havia acontecido no ano de 1948.

O ponto mais próximo da Lua à Terra é chamado de perigeu, já o ponto com mais distancia e chamado de apogeu, que é quando acontecessem as microluas.

A Lua orbita a Terra em um constante movimento elíptico, ou seja, em uma forma oval, aproximando-se e se distanciando do nosso planeta.

No momento em que a Lua se encontra cheia e em seu perigeu, ela pode vir a aparentar cerca de 14% maior e até 30% com mais brilho quando vista do planeta Terra se comparado ao momento de seu apogeu.

As informações foram cedidas pela Nasa, agência que pertence ao Governo Federal dos Estados Unidos e é responsável por fazer pesquisas, além de trabalhar pelo desenvolvimento de tecnologias e programas de exploração do espaço.