Recentemente a emissora de Televisão HBO lançou uma minissérie de cinco episódios que busca reproduzir o mais famoso acidente nuclear registrado na história - a explosão do reator 4 da usina nuclear de Chernobyl, então localizada na Ucrânia, no ano de 1986.
A série homônima à usina foi criada por Craig Mazin. Ele conta que tentou poupar os espectadores de um roteiro com exageros justamente pela história real conter drama e horror suficientes para compor a trama.
De acordo com o site do IMDb, plataforma de dados que reúne a impressão popular do público em geral, "Chernobyl" é a série de TV mais bem avaliada nos últimos tempos. Com base na opinião de mais de 200 mil usuários do site, o seriado atingiu a nota máxima de 9,6 pontos.
Embora a série tenha sido bem recebida pelo público e pela crítica, ainda é uma obra de ficção e carrega em si o intuito de entreter. Acompanhe a seguir uma lista do que é verdade e o que foi inventado para construir o programa mais aclamado dos últimos tempos.
A morte de Valery Legasov
O físico interpretado por Jared Harris realmente existiu e igualmente se suicidou em exatos dois anos após o fatídico acidente nuclear. A gravação das fitas momentos antes de sua morte também são verídicos. O conteúdo das gravações, no entanto, foi programado para compor o roteiro da série. (Reprodução/HBO)
A física Ulana Khomyuk
A pesquisadora científica interpretada pela atriz Emily Watson não existiu. No entanto, a personagem representa uma equipe de estudiosos que, na história real, trabalharam ao lado do físico Valery Legasov a fim de descobrir a verdade sobre o desastre que ocorreu na usina. (Reprodução/HBO)