Recentemente, uma nova tecnologia vem causando preocupação entre os educadores e profissionais da educação de um modo geral: os chatbots de inteligência artificial.

Kristen Asplin, professora da Universidade de Pittsburgh em Greensburg, nos Estados Unidos, ao saber do surgimento de uma ferramenta chamada ChatGPT, capaz de escrever redações completas em questão de segundos, ficou preocupada com a possibilidade de seus alunos utilizarem essa Tecnologia para trapacear. O que poderia ser um auxílio para os alunos, pode, na verdade, prejudicá-los no aprendizado.

Segundo informações publicadas pela CNN Business, Asplin se juntou a um grupo de professores preocupados com essa questão e passou a buscar formas de reestruturar suas aulas e trabalhos para se adaptar à presença desse chatbot. Em vez de se concentrar apenas no resultado final, ela passou a solicitar que os alunos entregassem seus trabalhos em etapas, acompanhando assim o progresso deles e evitando que eles simplesmente usassem a ferramenta para escrever tudo.

ChatGPT: um vilão?

O ChatGPT, lançado no final de novembro, é capaz de gerar respostas precisas para perguntas simples e complexas, e tem sido utilizado para escrever artigos, letras de música e resumos de trabalhos científicos, enganando até mesmo alguns especialistas.

Apesar de alguns verem essa tecnologia como algo incerto e com consequências desconhecidas a longo prazo, a preocupação imediata é com o uso indevido pelos estudantes e a possibilidade de trapacear.

Diante disso, muitos educadores estão se apressando para repensar suas metodologias de ensino e atribuição de tarefas, mesmo que ainda não esteja claro o quão difundido é o uso do ChatGPT entre os estudantes e o quão prejudicial ele pode ser para o processo de aprendizado. A professora mencionada acredita que sua nova abordagem pode ajudar a evitar o uso indevido do chatbot como uma forma de trapacear.