O vídeo de uma mãe torturando o próprio filho, de dois anos, em Curitiba, foi compartilhado pelas redes sociais, como Whatsapp e Facebook e revoltou internautas de todo o país. Nas imagens, a mulher aparece enforcando a criança, que chega a se engasgar em vários momentos e pede ajuda para a própria mãe, que aparece ao fundo enquanto grava o vídeo.

As imagens, de acordo com a denúncia de familiares, foram feitas e enviadas para o ex-marido da suspeita, como forma de pressionar o ex-companheiro a reatar o relacionamento. De acordo com informações do próprio pai da criança, a mulher fez várias ameaças antes de gravar o vídeo com as cenas de tortura de filho, afirmando que se ele não voltasse para ela, a criança seria morta.

Já familiares da mulher negam as agressões e afirmam que a mãe está passando por problemas psicológicos em razão da separação, mas que a criança é bem tratada. Na tarde desta segunda-feira (28) a mãe chegou a uma delegacia de Curitiba com a criança no colo, acompanhada de parentes e do advogado de defesa, que apresentou a sua versão para a gravação.

Advogado diz que vídeo de tortura é montagem

O defensor afirma que o vídeo com as cenas da mãe torturando o próprio filho se tratam de uma montagem. “Aparentemente não é ela. Ela está sofrendo muito com isso. A criança está bem e está com a avó paterna. No caso esse vídeo da tortura da mãe contra o filho, que está circulando no Whatsapp e no Facebooké uma tentativa do pai da criança tentar ganhar a guarda definitiva do filho”, afirmou o advogado da mulher.

“O primeiro vídeo, onde aparece só a mão sufocando a criança, não é da mãe. Ainda não sabemos de quem é, mas não é dela. A informação que temos é que alguém fez uma montagem com essas imagens para denigrir a imagem da suspeita”, garantiu. “Já no segundo vídeo, estamos investigando. Vamos buscar os responsáveis pela divulgação desse vídeo da tortura.

Foi uma montagem, tanto que a criança está bem e com a mãe”, afirmou.

O pai da criança também foi ouvido na delegacia e garantiu que o vídeo da mãe torturando e sufocando o próprio filho são reais. Ele afirma que recebeu as imagens a cerca de 15 dias com uma mensagem, afirmando que se ele não voltasse com a mulher, a criança seria morta.