O ministro da Embaixada Chinesa, Song Yang, 50, anunciou em uma entrevista para a UOL nesta semana que o #Mercado Chinês está cada vez mais de portas abertas para o país.

Na própria entrevista, ele questionou o fato de o por que do país não investir em Turismo, não aproveitar os movimentos econômicos do Sul Asiático, ou fazerem propagandas de seus produtos mais aceitos e bem vendidos, como o café.

E por falar em café, a estimativa é que o mercado chinês seja o de maior crescimento potencial no Mundo: 17% ao ano, não pelo consumo per capta, mas pelo fato de o país ter em media 500 a 600 milhões de potentes consumidores.

Até mesmo #brasileiros já abriram as portas de suas cafeterias na China, como um negócio promissor.

"O Brasil e o Mercado Asiático: O que está fazendo para ganhá-lo?"

Sabe-se que para importar capital e incorporar a economia do país, é necessário uma interação com a economia regional. Para isso, a China estrategicamente está com planos de se relacionar com outros países, em uma relação de Custo - Benefício mútuo para as empresas.

Assim, Song Yang afirma que uma estratégia para que esta relação se prevaleça de maneira eficaz, é a implementação de um "Cinturão" para programar uma rota de 70 países no qual a China teria relações comerciais, beneficiando os vizinhos, como a América Latina.

Como uma maneira de controlar o custo de mão-de-obra, o mercado chinês já tem deslocado suas fábricas para outros países, como uma maneira de controle e corte de gastos, para melhorar a tecnologia, agregar valor à economia, porém, não incentivada pelo Estado.

É neste ponto que há o incentivo para os empresários brasileiros investirem: para um aumento no valor agregado, eles estão incentivando o Setor de Serviços, que é metade do PIB Chinês.

O Consumo Doméstico chinês é um dos maiores movimentadores do Mercado do Mundo!

O aumento da renda nos países asiáticos consequentemente eleva a demanda de produtos alimentícios, minérios, mas também produtos industriais, que no caso, poderia ser fornecida pelo Brasil.

Ele afirma que não quer que o país seja apenas um fornecedor de commodities, mas de tecnologias também. A China contribui atualmente com 30% do crescimento mundial, o que significa que eles têm grande influência no mercado dos países ao seu redor, diretamente.

Na conversa, ele chegou a mencionar o povo brasileiro como "acomodados", e a instigar os empresários a analisarem a situação do mercado, e investir no que for possível, praticando a política da "Boa Vizinhança".