O Vasco não atravessa bom momento financeiro, e a situação pode se agravar mais ainda após a saída da Caixa Econômica Federal, que era patrocinadora máster da maioria dos clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Isso obrigou a diretoria cruz-maltina a sair em busca de uma nova empresa para ocupar o espaço mais nobre da camisa e eles chegaram ter conversas adiantadas com uma empresa, porém um rival paulista pode ter botado tudo a perder.

Segundo informações pelo jornalista Rodrigo Capelo, da emissora SporTV, o clube estava em negociação o Banco BMG, porém o acerto fechado com o Corinthians, anunciado nesta semana, fez com que as tratativas fossem suspensas.

O Cruzeiro era outro time que também negociava com o banco minero, mas as conversas também estagnaram.

“Ambos já negociavam com o BMG (antes do acerto com o Corinthians) e tinham conversas adiantadas, mas, por ora, estão suspensas”, disse o jornalista. Na Copa São Paulo de Futebol Júnior o Vasco não tem exibido patrocinador no lugar que antes era da Caixa. Já nas camisas usadas pelos reforços quando apresentados, o espaço é ocupando por uma propaganda institucional do próprio clube.

Questões financeiras à parte, o Vasco treinou neta sexta-feira (18), visando sua estreia no Campeonato Carioca, neste sábado (19), em Conselheiro Galvão, contra o Madureira. O provável time escalado por Alberto Valentim deverá ser: Fernando Miguel no gol, a defesa formada por Cáceres, Werley, Castán e Danilo; o meio de campo terá Raul, Lucas Mineiro, Dudu e Yan Sasse.

Na frente Marrony e Ribamar.

O acordo com o Corinthians

Logo de cara, o Banco BMG pagará ao Corinthians 30 milhões de reais pela exposição de sua marca na camisa. O acordo não irá abranger publicidade na Arena Corinthians e ainda existem outras formas do clube lucrar ainda mais, como por exemplo, o número de abertas de contas digitais.

Em relação ao Cruzeiro, o jornalista disse que o clube também mantém conversas com outra instituição financeira, o Banco Renner. Segundo ele, atualmente é o setor bancário que tem dominado o cenário de patrocínio dos clubes.

Além da Caixa Econômica, que apoiava vários clubes, o Banrisul há duas décadas estampa sua marca nas camisas de Grêmio e Internacional, a Crefisa, voltada para empréstimos pessoais, é parceira do Palmeiras e o Banco Inter está com o São Paulo. Em um passado não muito distante, a própria BMG chegou a patrocinar vários clubes, como o próprio São Paulo e Santos (máster) além do Palmeiras, nas mangas.