O goleiro da Chapecoense Ivan Soares é suspeito de ferir a ex-namorada com uma faca, roubar dois aparelhos celulares e ainda destruir um salão de cabeleireiro. O caso aconteceu nesta quarta-feira (13), na cidade de Espinosa, Norte de Minas Gerais, onde o jogador possui familiares. A motivação dos atores seria sido por ciúmes.

De acordo com informações publicadas pelo portal G1, o jogador pediu dispensa do clube para resolver questões pessoais e teria ido até a cidade no interior mineiro tentar reatar o relacionamento com a ex-namorada, Laíse Gabriela Alves Fernandes, de 30 anos.

Primeiro, Ivan, que na verdade se chama Gilsivan Sorares, teria abordado um rapaz de 21 anos, que estaria se relacionado com sua ex-namorada, no Bairro São Cristovão. Querendo confirmar as suspeitas, e simulando estar com uma arma escondida em seu carro, o atleta obrigou o rapaz a entregar seu aparelho celular. O jovem então avisou a polícia sobre o roubo.

Em seguida, Ivan foi até o salão de cabeleireiro onde a ex-namorada se encontrava. De acordo com o depoimento da mulher dado na polícia, ele teria colocado uma faca em seu pescoço e também a obrigado entregar seu telefone. Ele pegou o aparelho, mas retornou pouco depois, uma vez que precisava da senha para ter acesso às informações. Coma recusa da mulher em passar o código, os dois entraram em luta corporal e mobiliários do salão foram quebrados.

A mulher foi dominada pelo jogador e novamente sendo ameaçada com a faca no pescoço, finalmente revelou a senha do aparelho, momento em que a faca teria caído de ponta no dorso do seu pé esquerdo, causando uma fratura na falange proximal.

Goleiro nega acusações, e diretoria da Chape disse que vai aguardar

O portal Globo Esporte entrou em contato com o jogador, que negou as acusações.

Ele se reuniria ainda nesta quinta-feira com os dirigentes da Chapecoense para tratar sobre o assunto.

Durante a apresentação do zagueiro Gum, o presidente da Chapecoense, Plínio David de Nês Filho, foi questionado sobre o assunto, mas disse que o clube não iria aguardar a verificação dos fatos. “A diretoria não vai se manifestar até os fatos serem esclarecidos”, disse.

Dentro do clube a notícia foi recebida com surpresa e causou mal-estar, uma vez que o jogador tinha bom comportamento e possuía postura de liderança dentro do vestiário.

O goleiro ainda não está sendo procurado pela Justiça, mas é aguardado pela polícia para prestar esclarecimento a respeito das acusações.