Neste sábado (25), o Fluminense organizou uma série de eventos para celebrar o seu 118.º aniversário de fundação, comemorados na última terça-feira. Dentre as atividades estava um amistoso contra o Botafogo no Nilton Santos, que teve uma partida arrastada especialmente no segundo tempo. O Tricolor contou com erros do adversário para vencer a partida por 1 a 0.
Os rivais voltam a se enfrentar no próximo sábado, novamente no Nilton Santos, em horário a ser definido pelas duas diretorias. Eles acertaram esses dois jogos para preparem as duas equipes, visando o restante da temporada, quando disputarão a Copa do Brasil (competição está na terceira fase) e o Campeonato Brasileiro (começa no sábado, 8 de agosto).
Tarde de vitórias começou na preliminar
Antes dos profissionais, os garotos da equipe Sub-23 do Fluminense e o Sub-20 do Botafogo se enfrentaram em uma preliminar bastante animada e, assim como no jogo principal, o Tricolor levou a melhor também pelo mesmo placar.
O único gol da partida foi marcado pelo meia Luís Henrique, aos 39 minutos do primeiro tempo, aproveitando o belo passe do lateral-direito Wisney e, de pé esquerdo, colocou a bola à direita do goleiro Saulo, que nada pôde fazer.
O Sub-23 do Fluminense e o Sub-20 do Botafogo se reencontram novamente na preliminar dos profissionais no sábado que vem, no Nilton Santos. O Tricolor se prepara para o Campeonato Brasileiro da categoria. Já o Alvinegro, foca a sua atenção para o Estadual e a Copa do Brasil.
Pênalti perdido e mágico primeiro toque definem o clássico
Quando a bola começou a rolar na partida principal, o Fluminense tomou a iniciativa. Aos poucos o Botafogo foi equilibrando e, em duas oportunidades, por pouco não abriu o placar. Na primeira, Bruno Nazário, de bicicleta, carimbou o travessão de Muriel. A outra foi uma cabeçada de Pedro Raul.
A bola, porém, passou por cima do travessão.
A maior chance do Tricolor veio com Evanilson. O camisa 99 recebeu passe em profundidade de Marcos Paulo, mas na saída de Gatito Fernandez chutou para fora, à esquerda da meta defendida pelo arqueiro do time de General Severiano.
Demonstrando falta de ritmo de jogo e baixa qualidade técnica, Fluminense e Botafogo fizeram um segundo tempo bastante arrastado e com poucas oportunidades de gol.
O Alvinegro poderia ter marcado aos 25 minutos, após Honda sofrer pênalti de Hudson. Na cobrança, entretanto, Pedro Raul, no melhor estilo Roberto Baggio na decisão da Copa do Mundo de 1994, isolou.
Como no Futebol há a lei do "quem não faz, leva", aos 35 minutos Michel Araujo, que havia acabado de substituir Nenê, em seu primeiro toque na bola chutou enviesado no canto esquerdo. Diego Cavalieri, que havia substituído Gatito no intervalo, só observou a bola estufar as redes.
O Fluminense depois do gol fechou-se em seu campo e passou a apostar nos contra-ataques. O placar, porém, seguiu inalterado e garantiu, mais ainda, o clima de festa nas Laranjeiras.