Morreu nesta quarta-feira (25), aos 60 anos de idade, Diego Armando Maradona, o maior jogador da história do Futebol argentino. Maradona, segundo indicam informações apuradas pelo jornal argentino Clarín, morreu após sofrer uma parada cardiorrespiratória em sua residência, em Tigre, na Argentina.

O ex-jogador chegou a passar por uma cirurgia no cérebro no começo de novembro, tendo recebido alta oito dias após o procedimento, que foi considerado bastante delicado e invasivo. À época, o ex-jogador e treinador recebeu mensagens de apoio e força de colegas de profissão e pessoas do meio.

Maradona deixa um grande legado no futebol, sendo ídolo de diversos clubes por onde passou, além de uma unanimidade dentro da Argentina, onde é reconhecido como o maior jogador de todos os tempos.

Cirurgia de risco no cérebro

Após passar pela cirurgia para a retirada de um coágulo de sangue entre o cérebro e o crânio, Maradona acabou sendo internado e liberado oito dias depois. O ex-jogador da seleção argentina e atual treinador da pequena equipe do Gimnasia y Esgrima La Plata, havia completado 60 anos no último dia 30 de outubro e chegou a dar entrada a um hospital após o mal súbito.

Já internado, Maradona precisou passar por um procedimento de risco, o que levou diversos jogadores, treinadores e admiradores de 'El Dios' a se manifestarem em apoio ao craque argentino.

Recuperado, Maradona seguiu para casa, mas não demorou muito para retornar ao hospital.

A morte de um gênio e a marca eterna

Popular por seu bom futebol, mas também por seu envolvimento em polêmicas, Maradona morreu na tarde desta quarta-feira (25). O mal súbito, segundo as poucas informações já apuradas, foi ocasionado por uma parada cardíaca, que foi fatal para um dos grandes gênios do esporte mais popular do planeta.

Maradona deixa cinco filhos.

Marcas de Maradona

Campeão do mundo na Copa de 1986, Diego Maradona ficou eternizado por sua partida inesquecível diante da seleção da Inglaterra, quando o craque, além de protagonizar um gol antológico, ainda fez questão de deixar a marca de gol mais polêmico da história das Copas, quando, ao saltar junto do goleiro inglês, esticou a mão para se sobressair no lance, marcando um gol histórico.

Na época, Maradona admitiu que o gol foi com a mão, classificando-a como "a mão de Deus", que marcou o jogador eternizado na Argentina como o maior de todos os tempos. Além de seus feitos pela seleção, Maradona também coleciona destaque por clubes, como Boca Juniors, da Argentina, e Napoli, da Itália.