Um avião russo que transportava 224 passageiros caiu na região de Sinai no Egito na madrugada de sábado, 31. O Airbus A-321, da companhia Kagalymavia, estava indo para o aeroporto em São Petesburgo, na Rússia, e levava passageiros turistas vindo de um resort egípcio, da cidade de Sharm el-Sheikh.As autoridades russas disseram que o avião sumiu das telas do radar 23 minutos após a decolagem e estava a 31.000 pés. As equipes de resgate chegaram ao local enfrentando muita dificuldade devido às más condições atmosféricas na zonado Acidente.
Cerca de 50 ambulâncias foram enviadas para o local para ajudar, mas não havia nenhum sobrevivente no local, 100 corpos foram encontrados e muitos destroços do avião no local, segundo a agência de notícias no local.O piloto do avião entrou em contato com a central informado que faria um pouso de emergência em Arish, mas aeronave não conseguiu chegar e caiu a 50 km da pista, informou o repórter da BBC no Cario Ranyah Sabry.
Autoridades investigaram se há possíveis ataques islâmicos no acidente, já que na área da queda do avião existe uma base de militares aliados do “Estado Islâmico”, mas os pilotos são comunicados para voarem acima de 24.000 pés para não serem atingidos por algo vindo do solo. Esta hipótese foi descartada, pois a caixa preta do avião foi encontrada a 2 km do local do acidente e exames preliminares foram feitosdetectandoerro técnico na aeronave.
O presidente russo, Vladimir Putin, expressou suas “profundas condolências” aos familiares das vitimas desta tragédia e anunciou luto nacional neste domingo, 1 de novembro.Foram enviados aviões para trabalhar no local do acidente, sob ordens do chefe do Estado ao ministro de situações de emergência Vladimir Putchov.
No aeroporto de Pulkovo, foi montado um centro de apoio para atender familiares das vitimas do acidente, que chegam a todo instante em busca de informações.Um processo criminal foi aberto contra a companhia aérea Kogalymavia pelo Comitê de Investigação da Rússia para investigar as causas da queda do avião.