Os recentes atentados cometidos pelo autoproclamado Estado Islâmico (EI) em Paris reforçaram a necessidade de um aumento no poderio militar de cada país, que se sinta potencial alvo dos terroristas. Ter um exército forte, combativo, numeroso e inteligente é primordial na busca em conter o terror.
Sem contar os mecanismos de ação interna e de combate, que podem impedir ataques, como os feitos na Cidade Luz, investir em tecnologia também é essencial para guarnecer uma nação.
Nesse quesito, nenhum outro país supera os Estados Unidos, referência mundial em inteligência e uso da tecnologia em prol da segurança.
Dono do maior exército do mundo e líder absoluto do ranking abaixo, os norte-americanos também lideram no que tange aos investimentos no setor bélico.
Só que, não necessariamente, quem tem mais dinheiro e capacidade de investimento oferecerá maior segurança a sua população. Para equalizar a medida,aorganização Global FirePower (GFP) avalia constantemente a capacidade militar de 126 países. Com o chamado Power Index, o grupo cria um equilíbrio entre as nações mais poderosas financeiramente, mas menos avançadas em organização e tecnologia, com as menos pujantes em termos econômicos, porém, eficientes em inteligência e outros quesitos não menos importantes.
O instrumento analisa cerca de 50 fatores, como questões geográficas, econômicas e históricas, e, a partir disso, atribui uma nota, que, quanto mais perto do zero, melhor.
Ou seja, aqueles países que alcançarem um índice mais baixo estarão melhor equipados em sua segurança e poder militar.
E, para quem pensava que o Brasil era desprotegido quanto à ineficácia do seu poder militar, o ranking demonstra o contrário, já que o país alcança uma interessante colocação, sendo 22°, com0.7071.Confira a lista dos 10 primeiros:
1° - Estados Unidos da América (0.1663)
2° - Rússia (0.1865)
3° - China (0.2318)
4° - Índia (0.2698)
5° - Reino Unido (0.2747)
6° - França (0.3069)
7° - Coreia do Sul (0.3098)
8° - Alemanha (0.3507)
9° -Japão (0.3841)
10° -Turquia (0.4339)