Os ganhos financeiros e benefícios são interessantes, afinal de contas, o salário é de US$ 268 mil por ano, equivalente a mais de R$ 1 milhão. Tudo isso dividido por 12 daria, por mês, quase R$ 90 mil. Ou seja, nada mal, principalmente diante da crise que assola a economia no Brasil. A vaga que já perdura por dois anos foi destaque nas páginas do The Guardian.

Acontece que o coproprietário de consultório e clínico geral, Alan Kenny, não consegue encontrar candidatos para trabalhar em seu consultório, localizado numa área rural, na Nova Zelândia.

Para se ter uma ideia, o empresário já contratou quatro empresas de recrutamento e nada. Nem mesmo o salário milionário tem sido chamariz para os médicos.

Alan deseja encontrar um médico colaborador para substituí-lo, uma vez que vem sofrendo como excesso de trabalho. Segundo ele, de 2015 para cá, o volume de trabalho aumentou, ou seja, o consultório passou a lucrar bem mais, em contrapartida isso acabou comprometendo a sua qualidade de vida.

Em decorrência disso, não tira férias e quando isso acontece não consegue concluir, pois a desistência acaba sendo inevitável: “Esse ano provavelmente precisarei cancelar de novo". Mesmo amando a sua profissão, ele garante que está "batendo a cabeça em tijolos para atrair médicos".

Kenny contou ao "The Zealand Herald" que apenas uma pessoa apareceu para ajudá-lo, por sinal, alguém bem próximo a ele, sua filha Sarah. Parece brincadeira, mas até o momento, a vaga de médico colaborador não soou interessante para os profissionais da categoria. De acordo com ele, está bem difícil preencher o quadro de médicos na sua clínica, quanto mais encontrar alguém para assumir a sua posição: “Será um trabalho maior ainda conseguir médicos para me substituir”.

Salários e benefícios

O empresário destaca que pode oferecer uma renda significativa, e ele não brinca quando diz isso, pois além do ganho anual superior a R$ 1 milhão, o médico ainda oferece 50% de participação nos lucros, flexibilidade na escala de plantões noturnos e finais de semana e férias de três meses ao ano. E aí, você se habilita?

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