Em 1810 foi construído um pequeno templo de mármore para proteger o local onde Jesus Cristo havia sido sepultado. No entanto, na última quarta-feira (26), sem avisar à comunidade religiosa cristã ou divulgar para os representantes das principais confissões que guardam o Santo Sepulcro de Jerusalém – armênios, ortodoxos gregos e franciscanos – uma equipe grega de cientistas abriu o sepulcro onde o Cristo foi enterrado, na tarde do mesmo dia. Segundo informações, os especialistas da Grécia estão fazendo uma restauração no complexo que guarda o principal nome do Cristianismo.
Eles retiraram a pesada laje de mármore e encontraram outra lápide de cor diferente.
“Fomos informados que durante alguns dias não poderíamos celebrar a missa dentro da tumba”, conta Artemio Vitores, o padre que na última sexta-feira (28) realizou uma missa no local. Os cientistas analisaram o sepulcro de Jesus com diversos equipamentos de última geração, pelo fato de que todos os objetos que se encontram no local já estarem demasiadamente deteriorados por causa dos milhares de anos que se passaram com eles ali.
A TV National Geographic fez uma entrevista com o arqueólogo Fredrik Hieberde, (A emissora foi a única que pôde estar no local gravando os acontecimentos históricos com relação a essa investida dos cientistas na tumba e que já avisou aos seus telespectadores que irá exibir as filmagens no mês de novembro), o arqueólogo contou que depois que os cientistas moveram a lápide de mármore encontraram uma segunda lápide, dessa vez, de cor cinza e com uma cruz gravada na superfície do objeto, porém, com uma cor mais esbranquiçada.
A última vez que o local foi aberto aconteceu no século XVI. Nessa época, segundo alguns historiadores, foi encontrado um pedaço de madeira sobre a sepultura. Esse mesmo objeto havia sido dividido em três partes que ficaram distribuídas em locais importantes daquela época. Uma parte foi entregue ao imperador Carlos I da Espanha e V da Alemanha, outro ao Papa Pio IV e o terceiro ficou guardado em uma Custódia Franciscana na cidade de Jerusalém.
Bonifacio de Ragusa contou que a rocha que cobre o corpo de Jesus Cristo tinha uns dizeres que afirmavam que o Cristo havia ressuscitado e já não estava mais lá: “Nele vimos representados dois anjos, um deles com uma inscrição que dizia: ‘ele ressuscitou, não está aqui’.”, já em outro local haviam outros dizeres que explicavam: “Eis o lugar onde foi depositado”.