Alguns autores, baseados no relato de Eusébio, historiador cristão do final do Século III e do começo do Século IV, acreditam que Orígenes, um dos Pais da Igreja (influentes teólogos dos primeiros séculos da Igreja que tiveram enorme influência na determinação de suas doutrinas), especialmente conhecido pela vida austera e rigorosa que vivia, levou tão a sério os ensinamentos de Cristo quanto à castidade (“Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos céus.

Quem pode receber isso, que o receba.”) que castrou a si mesmo, para se poupar dos pecados da carne. Não foi com propósito tão nobre que o queniano Edwin Avedi, morador da cidade de Vihiga, no oeste do país africano, cortou fora seu órgão sexual, segundo noticiou o jornal britânico Daily Star. Na verdade, suas razões para o tresloucado gesto são quase opostas às do asceta cristão.

Sua esposa, Truphena, disse que não queria mais ter relações sexuais com ele e que ele era ruim de cama e seu órgão sexual era muito pequeno. Segundo relatou ela, o motivo da discussão foi o fato de que Edwin passava dias fora e sem responder às ligações dela. O casal, na casa dos trinta anos, discutiu e Edwin gritou que cortaria fora seu órgão.

Para horror da esposa, foi exatamente isso que ele fez, fazendo uso de uma faca de cozinha. Os gritos dela atraíram parentes, que levaram o homem para um hospital, onde os médicos tentaram um procedimento para reimplantar-lhe o órgão sexual. O resultado do procedimento ainda não é conhecido pela imprensa.

A ideia de cortar fora seu órgão sexual, provavelmente, não surgiu no calor da discussão.

Segundo Ken Matikho, vizinho do casal, disse à imprensa local, ele viviam brigando na frente dos filhos deles e Edwin reclamava para quem quisesse ouvir que a esposa não mantinha mais relações com ele e, que se ele não conseguisse acesso ao “jarro de biscoitos” ele cortaria suas partes íntimas fora.