Um bebê recém-nascido na Índia estava "grávida" de seu irmão gêmeo. Os médicos ficaram perplexos depois de fazerem o parto e encontrar um bebê meio formado dentro do abdômen da recém-nascida nove dias depois. Segundo informações de imprensa local, os cirurgiões removeram com êxito o bebê meio formado, enquanto que a outra criança e sua mãe, de 19 anos, estão vivos e saudáveis. Eles moram em Mumbra, Thane, cidade perto de Mumbai, na Índia.
"A bebê agora está indo extremamente bem, e a mãe começará a alimentá-la logo", disse a ginecologista Neena Nichlani.
A parte de 7 centímetros destacada foi apontada pelos médicos como uma anomalia congênita rara, na qual um gêmeo parasita malformado é encontrado dentro do estômago de uma criança formada. De acordo com informações, este é um caso muito raro. Em todo o mundo, menos de 200 casos foram relatados.
"É um caso de gestação gêmea monozigótica compartilhando placenta única, onde um feto desenvolve-se, envolve o outro e rouba a nutrição de seu hospedeiro o. Pode ser desenvolvido no crânio, no abdômen ou no osso da cauda do hospedeiro”, disse Neena Nichlani. Segundo ela, em alguns casos o bebê saudável pode morrer, pois ambos recebem nutrição pelo mesmo cordão umbilical. "O bebê parasita estava deitado atrás do abdômen, dividindo a alimentação com o hospedeiro.
O bebê parasita foi enviado para testes e estamos aguardando os laudos", afirmou a ginecologista.
Bebê parasita
Semelhante a um gêmeo conjugado, no caso de um gêmeo parasita, um dos bebês não está totalmente formado e o nunca foi um feto viável, o que significa que nunca teria sobrevivido. Os gêmeos parasitas ocorrem quando um embrião gêmeo começa a se desenvolver no útero.
O par não se separa completamente e um embrião permanece dominante, à custa de seu gêmeo. O gêmeo subdesenvolvido é descrito como sendo parasita. Em vez de unido, como no caso de gêmeos siameses, não está completamente formado e é inteiramente dependente do corpo do irmão.
Conforme informações, o radiologista Bhavna Thorat foi o único que detectou a anormalidade durante avaliação de rotina da gravidez , que foi ocorreu em julho.
Quando ele fez os exames no bebê recém-nascido, encontrou o outro bebê dentro do abdômen. "Foi dentro de um saco fetal do recém-nascido. Eu podia ver ossos dos membros superiores e inferiores do feto", disse o Thorat. O que você pode dizer sobre isso? Você já leu outros casos semelhantes a isso? Compartilhe seus comentários e reações no campo abaixo.