Alunos da cidade de São Mateus do Sul, no estado do Paraná, que são contra as ocupações nas escolas, se uniram e não deixaram ocorrer uma invasão na Escola São Mateus. Eles decidiram seguir o caminho oposto de outros alunos do estado. Segundo a direção da escola, alguns estudantes souberam da provável invasão e se uniram através do Facebook para impedir.

Em vista do ocorrido, foi promovida uma reunião com o grêmio estudantil e alunos favoráveis à ocupação. Foi debatido o assunto e abertas todas as possibilidades possíveis, para chegarem a um acordo.

A votação contrária à ocupação ganhou, e foi acordado que a escola não seria ocupada. Porém, alguns alunos tentaram invadir o local, mas foram contidos por aproximadamente 800 pessoas da turma da noite. As autoridades foram chamadas e cerca de 40 minutos passados, o grupo que estava querendo invadir, desistiu.

Novamente foi feita uma reunião com autoridades, e acordado uma não ocupação na escola.

Ocupações

Os últimos números são de oitocentos e cinquenta escolas ocupadas no Paraná e quatorze Universidades, segundo o Movimento Ocupa Paraná. Não há aulas nas escolas invadidas e não existe uma data para as desocupações, e com isso a volta as aulas. Esse movimento começou 3 de outubro, e foi só crescendo.

Existe uma negociação com os alunos para que as escolas sejam desocupadas, para as realizações das provas do ENEM, mas tudo está muito aberto ainda, com nada em concreto.

Impacto

No Brasil, 95 mil pessoas poderão não realizar a prova do ENEM, por conta das ocupações, gerando 8 milhões e 550 mil reais a mais de gastos com a realização de outra prova.

De acordo com a perspectiva contrária ao movimento de ocupações nas escolas, esse movimento prejudica quem quer estudar, prejudica as pessoas que esperam e se preparam o ano todo para fazer a prova do ENEM e prejudica o governo, com mais gastos. Paralisa as cidades e provocam uma afronta à Educação no Brasil.

Novas medidas estão vendo discutidas no governo Temer, e algumas reformas podem serem implementadas já no ano de 2017; ensino integral é uma delas.

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