Na noite deste sábado (16), na cidade de Ibirapuitã, no Norte do Rio Grande do Sul, uma troca de tiros entre duas famílias deixou uma pessoa morta e quatro feridas.
De acordo com a Polícia, tudo aconteceu por volta das 21h, quando um carro se aproximou de uma residência no centro da cidade. Pai e filho descerem do veículo, portando uma arma e um facão, e teriam chamado por um homem de 30 anos no portão da casa, que não saiu para atender o chamado.
O pai do rapaz que estava sendo procurado pela dupla apareceu na porta da residência e acabou sendo atingido no peito por um disparo. Logo em seguida, o irmão do rapaz também saiu para fora da casa e acabou sendo baleado na região do pescoço. O homem, mesmo ferido, chegou a lutar contra os agressores, mas foi atingido por um golpe de facão no braço por um deles.
Ainda no local, o principal alvo da dupla saiu da casa e foi atingido por um disparo no quadril, e, mesmo ferido, voltou para o interior da residência e apanhou uma espingarda e começou a trocar tiros com a dupla, que ficou ferida.
O rapaz que era o principal alvo da dos atiradores, seu irmão e seu pai feridos no ataque foram socorridos e encaminhados ao Hospital da Caridade, em Soledade, mas o irmão do procurado pela dupla, Paulo Henrique Teló, de 27 anos de idade, ferido com o tiro no pescoço, não resistiu e acabou morrendo na unidade de saúde.
Ainda segundo a polícia, Paulo era servidor público municipal da prefeitura da cidade de Ibiraiputã.
Somente a mãe do rapaz, que também estava na residência, não foi ferida no ataque. Ainda não foi divulgado pela Polícia Civil o nome dos demais feridos no ataque e ainda segundo os agentes, testemunhas do crime estão sendo ouvidas para tentar entender o verdadeiro motivo do crime.
Em entrevista, o delegado do caso diz que as vítimas não possuem relação com a criminalidade da região
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Márcio Marodin, a família que foi alvo dos atiradores era bem conhecida na região e nenhuma das três pessoas atingidas pela dupla possui envolvimento com o tráfico de entorpecentes ou ficha criminal por homicídio.
Ainda segundo o delegado, os agentes irão esperar para que o pai da vítima, que está internado na unidade hospitalar, se recupere dos ferimentos para que ele possa dar algum tipo de explicação sobre os fatos. O jovem que era o principal alvo dos atiradores também irá prestar depoimento.