Já faz um mês que Priscilla Toscano tornou-se conhecida nacionalmente após protestar defecando e urinando em uma foto de Jair Bolsonaro, em frente ao MASP, na Avenida Paulista e em plena luz do dia.

Desde que suas imagens repercutiram no país inteiro e descobriu-se que a mesma foi professora do ensino fundamental público em São Paulo até 2014, a ‘artista’ desapareceu. Sua conta no Facebook foi desativada e não se ouve falar mais nada da cidadã, além das notas de repúdio por parte de internautas, políticos e celebridades.

Mesmo após uma notificação extrajudicial ter sido protocolada junto a prefeitura por Júlio Casarin, a pedido de Alexandre Frota, a Secretaria de Cultura não explicou se Priscilla ainda era funcionária pública e se orientava artes cênicas para menores de idade. Entretanto, a equipe da Rádio Jovem Pan entrou em contato com o teatro onde as aulas gratuitas são ministradas e pôde descobrir que a moça nunca apareceu para dar aulas.

Quem atendeu o telefone não soube informar se ela foi direcionada para outro teatro ou outro departamento da Secretaria de Cultura, apenas sabia que foi anunciado a ida de Priscila para o teatro, a fim de reforçar a equipe que já possui orientador, mas a mesma nunca apareceu.

O contrato com a prefeitura foi formalizado na semana do ‘protesto’ na Avenida Paulista.

Também pôde ser descoberto que o público alvo das aulas que Priscilla ministraria ou está ministrando em outro local, são jovens a partir de 14 anos de idade.

Relembre o caso

Após a votação do impeachment na Câmara dos Deputados, um grupo de artistas anônimos se mobilizou no vão do MASP para cuspir em folhas de sulfite com fotos em branco e preto impressas. As imagens correspondiam a 37 parlamentares que votaram a favor da abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.

Na ocasião, Priscilla Toscano quis ir além em seu protesto e na frente de todos, inclusive de câmeras, defecou e urinou sobre a foto do deputado federal Jair Bolsonaro.

O ato foi repudiado por inúmeras pessoas em todo o país, não só por quem apoia o político, mas também por quem não simpatiza com o mesmo, considerando o ato foi vexatório, explicito e desnecessário.

Abaixo segue um vídeo do jornalismo da Jovem Pan, que entrou em contato com o teatro onde a funcionária pública deveria dar aulas: