Na noite da última segunda-feira (13) aconteceu um assalto ao veículo da empresa de segurança Protege, na Rodovia Carlos Tonani. Na ação, morreram um policial militar e um vigilante, e quatro outros vigilantes ficaram feridos. A crescente quantidade de ações contra carros-fortes vem incomodando bastante o Sindicato dos Trabalhadores em Serviço de Carro-Forte de São Paulo (Sindforte), que fez uma exigência na última quarta-feira (15), para que exista uma mudança na legislação que permita a utilização de armamento mais potente nas mãos dos seguranças, para que possam ficar equiparados aos armamentos dos assaltantes, tendo assim uma maior capacidade para combater as quadrilhas.

Eduardo Augusto de Oliveira, o advogado do SindForte, afirmou que a legislação não está evoluindo e que a Polícia Federal não tem autorizado melhorias nos armamentos usados pelos vigilantes. Ainda ressaltou que é necessário a implantação de novas medidas que inviabilizem a ação das quadrilhas e frisou a utilização de estudos no trajeto dos veículos, redução dos valores a ser transportados e a renovação da frota com novos veículos que possuem a blindagem ainda mais resistente.

Ataque ao carro forte em Barrinha

O veículo da Protege que seguia para Ribeirão Preto foi emboscado por assaltantes no quilômetro 100 da Rodovia Carlos Tonani. Na ocasião, eles ultrapassaram o carro-forte, desceram do veículo e efetuaram diversos disparos em direção ao veículos com o intuito de atingir e danificar o motor.

O carro-forte acabou sendo obrigado a parar no canteiro central da via e os assaltantes ordenaram para que todos os vigilantes descessem do carro e colocassem suas armas na rodovia.

Em depoimento, um dos vigilantes afirmou que um dos bandidos estava usando colete à prova de balas e armamento pesado. Contou ainda que foram obrigados a caminhar pela rodovia enquanto ouviam novos disparos e uma explosão, resultado das dinamites utilizadas para explodir o cofre, e dois outros carros se aproximaram do local do crime.

O PM Erik Henrique foi baleado e acabou morrendo durante perseguição da quadrilha. O valor roubado não foi informado pela empresa que transportava o dinheiro.