Considerada a profissão mais antiga do mundo, a prostituição é, sem dúvidas, a mais degradante forma que alguém consegue ganhar a vida, correndo os mais diferentes tipos de riscos. São moças e rapazes que por algum motivo deixaram suas famílias e amigos para sair pelo mundo e vender seu corpo.

Recentemente, a terrível morte da garota de programa Kesia Freitas Cardoso de 26 anos, que foi encontrada morta, esfaqueada dentro de uma lixeira em Uberlândia no Triângulo Mineiro e a garota de programa chamada Paulinha, de 16 anos e da cidade de Taquarituba (SP), que teve seus olhos furados pelo cliente que atendia na própria casa viraram manchetes nos jornais.

Os clientes acreditam que, por estarem pagando, têm o direito de fazer o que querem, e isso inclui até mesmo agredir e humilhar. A violência contra garotas de programa tem se tornado algo cada vez mais comum nas pequenas e grandes cidades. As vítimas são geralmente meninas na fase da pré-adolescência e mulheres que, buscando sua sobrevivência, acabam sendo agredidas e até mesmo mortas por seus clientes.

Os motivos que levam elas a procurar esta profissão são desde a pobreza e vícios em algum tipo de droga até algum tipo de tristeza ou distúrbio emocional. Quantas outras mulheres que vivem desta triste profissão e sofrem os mais diversos tipos de agressões e preconceitos da sociedade? Meninas que poderiam estar brincando com suas bonecas no aconchego de suas casas, mas que precisam manter sua Família ou vício.

Quantas vidas são dilaceradas pela tristeza e humilhação, mas que a sociedade fecha os olhos e acredita ser algo normal?

Na minha opinião, o governo precisa investir em políticas públicas e em ações sociais para que crianças e adolescentes não entrem nesta vida. A sociedade deve se preocupar e ter mais carinho e amor por essas pessoas. Precisamos lutar para que este tipo de mal seja erradicado, buscando meios para que crimes como esses sejam reconhecidos pela justiça e punidos, pois enquanto existir o preconceito, nada será feito.