O dia 27 de janeiro foi considerado pela assembleia geral da ONU como o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, um período em que o valor das pessoas era mensurados por suas crenças, região, famílias e cultura.
Época essa, que não podemos nos deixar esquecer por tudo que ela nos levou a fazer e pensar. Pessoas sendo persuadidas por um líder, que com o poder das palavras, conseguiu levar uma multidão ao seu lado, seguindo seus passos e assim fazendo com muitos, o que antes não se imaginava.
Exterminar uma "raça" quando todos nós somos humanos, não importando as qualidades e as realizações das pessoas massacradas.
O simples fato de não se enquadrar aos padrões impostos por um grupo, já era o suficiente para que entrasse em uma lista, forçados a trabalhos pesados, violações e muitos à morte.
De todo o vivenciado por tantos mortos, como judeus, poloneses, entre outros da minoria, até hoje, lutamos contra o ódio, violência e preconceito.
Foi um período de muito aprendizado a todos no mundo, uma época de dores profundas, que muitos carregam consigo até hoje. Lembranças que atormentam e nos levam a pensar em como o ser humano é frágil e vulnerável quando se trata de escolher um lado. E quando a escolha é por seus princípios e valores, muitas vezes você pode ser massacrado por tal escolha.
Nos dias de hoje ainda vemos ataques e guerras por conta de religiões e grupos, a não aceitação de muitos pela diferença do outro é algo implantado, algo imposto à muitos desde o nascimento, que dificilmente conseguirão se livrar, pois o diferente pode se tornar a causa da morte do outro, por não seguir as mesmas leis ou ensinamentos recebidos.
Nossas vidas foram tão divididas, por tantas opções, ensinamentos, culturas, que deveríamos ter o direito, propriamente dito, de escolhermos os caminhos que tomaremos. Porém, mesmo depois de tantos anos de evolução, essa prática ainda passa a ser algo que não depende apenas de nós.
Violências, preconceitos e todo tipo de insultos ainda fazem parte de muitas culturas.
O que para alguns países pode ser muito ofensivo, para outros, é uma maneira de manter a ordem e a honra diante à sociedade.
A questão, como medir o valor de uma pessoa? faz pensar afinal, como devemos qualificá-los e classificá-los a isso. Como classificar algo bom ou algo de muito ruim realizado, quando o certo e errado é tão diferente em tantas partes do mundo.
Tentaram e ainda tentam medir o valor das pessoas por crenças, verdades, vivências, raças e cultura, mas enquanto não nos sentirmos iguais perante uns aos outros como seres humanos, essa medida sempre será classificada por um homem que colocará sua Opinião sobre a de outros homens, e enquanto houver comparações de opiniões, haverá guerra para mostrar quem consegue falar mais alto, enquanto todo o resto deverá se calar.