Atualmente se tornou muito mais lucrativo manter um paciente doente do que curá-lo. Isso já está bem claro para todos os habitantes deste planeta. Afinal, para cada paciente curado, menos um potencial cliente encurralado.
Desde 2007, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) travaram uma batalha contra a auto-hemoterapia. A mesma batalha vem sendo travada contra a fosfoetanolamina sintética (pílula do câncer), onde ambas as instituições, mesmo sem ter embasamento científico algum para afirmações que fazem, saíram bravamente em combate a tais procedimentos.
De acordo com o médico Luís Moura, ex-diretor da Dimed, instituição que deu lugar a Anvisa e também ex-diretor do Hospital Cardoso Fontes, a auto-hemoterapia é uma técnica simples que estimula o aumento dos macrófagos. Estes que eliminam bactérias, vírus e células cancerígenas. Afirma também que a auto-hemoterapia é capaz de aumentar de 4% para 22% a produção de macrófagos no organismo.
No caso da auto-hemoterapia (AHT), o Ministério Público Federal (MPF) instaurou um inquérito em 2015 a fim de apurar o crime de fraude científica contra Avisa, CFM, Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) e CFF (Conselho Federal de Farmácia). Marisa Varotto Ferrari é a atual procuradora que está presidindo esta investigação contra tais instituições sob número do processo 1.17.003.000180/2015-31.
Está sendo investigado a manipulação de informações pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) em nota divulgada sobre a AHT, afirmando desconhecerem os malefícios do procedimento, embasando, então, a proibição pela Anvisa.
Todo e qualquer procedimento barato, com alto potencial terapêutico e com ausência de efeitos colaterais são perseguidos veemente por todos que dependem da doença para sobreviverem.
A fosfoetanolamina sintética e a auto-hemoterapia (AHT) possuem as mesmas coisas em comum, fazer seu próprio corpo combater uma determinada doença. No caso da AHT, em todo mundo é difundida e utilizada como tratamento principal, apenas no Brasil está proibida. O próprio ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa precisou se ausentar do país para fazer o tratamento na Alemanha, tendo melhoras significativas, mas nem todos os brasileiros possuem condições financeiras de fazer uma viagem internacional.
O que causa mais estranheza em ambos os procedimentos terapêuticos proibidos no Brasil (fosfo/AHT) é o fato deles possuírem diversos artigos científicos provando seu potencial contra doenças crônicas como o câncer, patologia esta que rende mais de US$ 4 bilhões de lucro por ano apenas nos Estados Unidos.
Existem hoje diversas fontes seguras que falam amplamente sobre AHT, mas você jamais verá isso em mídias televisivas, pois, os mesmos anunciantes das emissoras são os mesmos que produzem medicamentos altamente tóxicos e caros no combate de doenças autoimunes (câncer, diabetes, lúpus e outras). Quando se trata de divulgação de medicamentos eficientes contra doenças crônicas, estas só ganham a mídia televisa quando são rentáveis.
É o caso da imunoterapia, que ganhou as telas das TVs dos brasileiros com programas dedicados durante mais de 1 hora, mas cada caixa destes medicamentos custam a partir de R$ 90 mil, sendo utilizado por uma quantidade de pessoas ínfima e, consequentemente, com pouca repercussão entre a população.
A fosfoetanolamina sintética e a auto-hemoterapia caminham juntas contra toda uma guerra de egos científicos e poder econômico.
Como já dizia Confúcio: “Quando médicos divergem, o paciente morre".