O Grêmio se prova, a cada dia, mais sustentável dentro do seu próprio grupo de jogadores. Ano após ano, o bom trabalho realizado nas categorias de base do clube geram valores interessantes para o Tricolor. O exemplo mais recente, sem dúvidas, é o de Vanderson, que precisou de poucas partidas para se agarrar à titularidade.

Outros nomes ainda se destacam e mostram que o Grêmio não precisa contratar nomes para compor o elenco, tal como fez em 2020, mas sim apostar nos jovens, proporcionar rodagem e garantir minutos em campo para os meninos. Com um custo-benefício maior e melhor, evitam-se ainda contratações inexplicáveis, que foram a sina da temporada de 2020.

Os garotos do Grêmio dão conta

Brasil de Pelotas, Esportivo e agora o Ayacucho. Os testes estão sendo feitos e a aprovação está vindo. O Grêmio coloca os meninos porque pode e precisa colocá-los. Se no ano passado e retrasado o Grêmio pecou no aproveitamento da base, este ano tem tudo para ser diferente, principalmente com os meninos se destacando e mostrando serviço.

Embora as saídas de Tetê e Diego Rosa tenham rendido boas cifras aos cofres tricolores, ficou o sentimento de que a dupla, destaque na base, não foi devidamente utilizada como o planejamento previa. Sem atuarem pelo profissional, os dois deixaram o clube, mas também uma semente que fez o presidente Romildo repensar o trabalho com a base.

Várias contratações no ano passado não aprovaram. Thiago Neves, Robinho, Victor Ferraz, Éverton Cardoso e Vanderlei são alguns exemplos. As soluções para cada uma das posições estava nas categorias de base. Gui Azevedo, Vanderson, Ferreira, Brenno são exemplos de jovens que subiram ao profissional e fizeram bonito - e com um custo-benefício melhor.

Grêmio empresta jovens e usa contestados

No início de 2020, para ganhar mais rodagem, o Grêmio emprestou Léo Chú, mesmo que a decadência técnica fosse notável em Alisson, que já não vinha de um bom 2019. Além disso, o Grêmio fez questão de contratar Éverton Cardoso, entregando Luciano de bandeja para o São Paulo.

A política de contratações do ano passado, pensando-se em "reforçar o grupo" não funcionou, e agora o Grêmio precisa buscar na base as suas soluções.

E é notório que as têm encontrado.

Rafinha e Vanderson: vantagens e desvantagens

Recentemente vinculou-se o nome do lateral-direito Rafinha, de 35 anos, ao Grêmio. O jogador estaria em negociações com o clube após as dificuldades nas tratativas com o Flamengo. Entretanto, tanto Grêmio, como também o empresário do jogador, negam a investida.

Mesmo que a negociação não se concretize, a vinda de Rafinha poderia ter vantagens e desvantagens. O ponto positivo seria o auxílio ao aprimoramento de Vanderson, um dos jogadores mais promissores da posição no Brasil. O ponto negativo é que, com salário alto e a grife de ser recentemente multicampeão pelo Flamengo, Rafinha seria o preferido de Renato para a posição, o que brecaria a ascensão notória de Vanderson.

No final, a vinda de Rafinha poderia significar o mais do mesmo visto e reprovado na última temporada do Grêmio.