A dor da perda é algo que nunca desaparece completamente. É algo que se carrega no coração, uma ferida que nunca cicatriza completamente. Essa é a realidade para os pais dos jovens que estavam na boate Kiss, em Santa Maria (RS), na noite do dia 27 de janeiro de 2013, e cuja história é contada na nova minissérie nacional da Netflix "Todo dia a Mesma Noite".
A busca pela Justiça é um tema central na produção, que relembra ao Brasil a incansável luta dos pais das vítimas. É uma luta que continua até hoje, uma década depois do acontecimento. A minissérie se aprofunda em todas as etapas dessa busca, revelando detalhes que muitas vezes foram esquecidos ao longo do tempo.
Ao assistir a "Todo Dia a Mesma Noite", é impossível não se sentir profundamente tocado pelas lembranças e pela dor dos pais. A minissérie também levanta questões importantes sobre como os crimes são resolvidos no país e nos faz questionar se realmente estamos fazendo tudo o que podemos para buscar Justiça.
Tragédia na boate Kiss causou a morte de 242 pessoas
Na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013, uma tragédia abalou o país inteiro. Uma boate chamada Kiss, localizada na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, pegou fogo. O incêndio causou a morte de 242 pessoas, sendo que muitas delas eram jovens estudantes universitários.
Os relatos dos sobreviventes e testemunhas apontam que o incêndio teria sido causado por um show de pirotecnia realizado pelo grupo de música que estava se apresentando na boate naquela noite.
O fogo teria se espalhado rapidamente, causando pânico entre os presentes.
A falta de saídas de emergência adequadas e a superlotação da boate foram apontadas como fatores determinantes para o alto número de mortes. Além disso, a falta de treinamento dos funcionários da boate e a falta de inspeções regulares também foram apontadas como falhas que contribuíram para a tragédia.