O aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp transformou a dinâmica da comunicação digital, já que possibilita o envio de mensagens gratuitas de áudio e texto por meio de plataformas móveis que tenham sistema operacional Android ou iOS. Desde o seu lançamento, o WhatsApp disponibiliza anualmente atualizações que incentivam a interação entre seus usuários.
No ano em que comemorou uma década de existência, a equipe que gerencia o aplicativo de mensagens instantâneas informou que está desenvolvendo sua própria criptomoeda --modelo de moeda digital que pretende facilitar o envio e recebimento de dinheiro a clientes, amigos ou familiares dos usuários.
Segundo informações do jornal americano The New York Times, o grupo Facebook, que comprou os direitos do mensageiro no ano de 2014, está com o projeto já em fase avançada.
A companhia já estaria entrando em contato com casas de câmbio especializadas em criptomoedas informando que a opção pode chegar ainda no primeiro semestre deste ano.
O nome escolhido para batizar o dinheiro virtual do WhatsApp ainda não foi revelado, o que se sabe é que o valor de sua criptomoeda vai ser baseado no valor das outras moedas tradicionais, como dólar e euro, por exemplo.
A ideia principal da companhia é utilizar os mecanismos de tecnologia das moedas digitais para preservar a segurança das transações financeiras dos usuários.
A empresa vai inserir o sistema no WhatsApp como uma plataforma de testes, mas também pretende integrar o novo serviço do mensageiro nos outros aplicativos do grupo Facebook, como o Messenger e o Instagram.
Telegram e Signal também planejam adotar o sistema de criptomoedas
Outros aplicativos de mensagens instantâneas também estudam ou utilizam o sistema de moedas digitais para transações financeiras entre usuários.
O Telegram, por exemplo, além de ser o principal concorrente do WhatsApp, já levantou US$ 2 bilhões em 2018 para a criação do Gram, criptomoeda própria que a empresa promete lançar neste ano.
O aplicativo de comunicação considerado ultrasseguro Signal também está na corrida pela captação e distribuição de criptomoedas. Mantida por uma fundação, a Signal segue desenvolvendo uma moeda digital própria, até agora chamada de MobileCoin.
Criptomoeda, o dinheiro do futuro
As criptomoedas são moedas digitais que utilizam a criptografia para proteger seus dados, criar novas unidades e confirmar transações financeiras por meio de sistemas de informação interligados em uma rede blockchain de forma descentralizada.
Isso significa que as criptomoedas utilizam uma tecnologia que codifica informações para garantir segurança, e desse modo apenas os usuários podem decifrar sua origem e destino. Este modelo já é considerado uma revolução no mercado financeiro e é aceito como forma de pagamento em muitos países, incluindo o Brasil.