Nesta segunda-feira (27), o Google, principal site de buscas da internet, está completando 23 anos. De acordo com a Search Engine Land, o carro chefe da companhia de Tecnologia faz mais de 63 mil buscas por segundo em mais de 150 línguas. Além disso, estima-se que 90% das buscas feitas na internet são pelo Google, que também detém cerca de 30% do mercado de publicidade online.

Quase foi vendido

Certamente, os seus fundadores Larry Page e Sergey Brin, quando criaram o buscador, não imaginariam tamanho sucesso.

Tanto é que em 1999, com apenas um ano de vida, eles tentaram vender a empresa por apenas US$ 1 milhão. A sorte é que não houve compradores, mesmo com o preço baixo. E olha que eles reduzirem o valor posteriormente.

No auge dos seus 23 anos, a marca Google está avaliada em mais US$ 1 trilhão (cerca de R$ 5,3 trilhões), segundo a revista Forbes. É também a segunda marca mais valiosa do mundo (US$ 207,5 bilhões, ou R$ 1,1 bilhão).

Todo esse sucesso e valorização rendeu também a Page e Bin a chance de estarem entre as 10 pessoas mais ricas do mundo.

Somadas, as fortunas deles chegam a US$ 180 bilhões, de acordo com a Forbes.

Uma empresa por semana

Apesar de o buscador ser o principal serviço, a Google tem vários outros produtos famosos, como: Gmail, principal plataforma para criar endereço eletrônico; o serviço de localização Google Maps; Google Drive, de compartilhar documentos; e o navegador mais usado em todos os computadores, Google Chrome.

É dona de mais de 70 empresas de internet, conglomerado que cresce a cada dia. Estima-se que a Google compra ou lança uma empresa por semana, desde 2010.

Algumas não tem o famoso “G” na frente e, por isso, é difícil associar. Uma das aquisiões mais famosas e rentáveis foi YouTube, no ano de 2006, principal plataforma de vídeos do mundo.

Mas tem lugar que o Google não faz sucesso

É muito comum que empresas de grande porte despertem desconforto na concorrência, ainda mais na internet, onde todos querem espaço. Europa, EUA e China fazem parte da lista de países que tentam limitar esse poder da empresa.

Já foram várias acusações sofridas, como: práticas de monopólio, tratamento diferente aos produtos da concorrência em suas plataformas, exageros no uso de dados de clientes e a compra desregulada de todas as pequenas plataformas que podem ameaçar sua hegemonia.

O Google nega todas as acusações. Talvez, no futuro, a companhia se veja obrigada a dividir seus lucros e reduzir sua importância para cumprir as leis antitruste ao redor do mundo.