A partir de 1° de fevereiro, o YouTube vai começar a dividir a receita gerada por meio de anúncios em vídeos no formato Shorts –clipes de curta duração e gravados na vertical– com os criadores de conteúdo.

O YouTube começou a veicular publicidade nos Shorts em abril de 2022, mas somente agora, quase um ano depois, a plataforma irá dividir a receita gerada com os criadores de conteúdo.

Para ganhar dinheiro com anúncios nos Shorts, os criadores precisarão concordar com os termos de monetização. O modelo é semelhante ao usado para vídeos tradicionais: quanto mais visualizações um vídeo tiver, mais receita será gerada.

É a primeira vez que o YouTube utiliza esse modelo de monetização para Shorts. Antes os criadores só podiam ganhar dinheiro com integrações com compras e o Super Chat.

Mudanças na política de monetização

A plataforma agora trabalha com termos de uso mais modulares, permitindo que os usuários concordem com a monetização apenas de formatos que desejam. O novo contrato com os criadores diferencia a monetização de publicidade entre Watch Page e Shorts. A monetização para Shorts começa em 1° de fevereiro e Watch Page inclui vídeos tradicionais, transmissões ao vivo, YouTube Kids e YouTube Music.

Além disso, a plataforma de streaming também incluiu uma seção referente aos "produtos comerciais" que inclui ferramentas de monetização adicionais, como Super Chats, Super Stickers e Super Thanks.

Todos os criadores (inclusive os já aprovados no Programa de Parceiros) devem concordar com o documento até 10 de julho de 2023. Caso contrário, será necessário se candidatar novamente para a plataforma.

Além disso, o YouTube também estabeleceu novos requisitos para criadores de conteúdo. A partir de janeiro de 2023, é necessário ter mais de 1.000 inscritos e 4.000 horas de visualização de conteúdo (exceto Shorts) ou 10 milhões de views em vídeos de Shorts nos últimos 90 dias para se tornar um parceiro da plataforma.