A vida de Maricruz Olivares tem sido uma guerra constante desde o primeiro capítulo da novela, quando ainda era uma menina pobre vivendo em uma cabana de Tamaulipas com o avô Ramiro e a irmã Soledade. Enquanto aguardava uma indenização justa para ela e os moradores da colônia da fazenda “O Vovô”, o padre Juliano é informado que Maricruz tem pouco tempo e deve ir embora o mais rápido possível.
A sina de Maricruz começou quando Lúcia Narváez a culpou injustamente de um roubo que nunca aconteceu. A moça foi presa e a pedido de Lúcia, Eusébio colocou fogo na cabana, matando o velho Ramiro queimado.
Quando saiu da cadeia não tinha para onde ir devido ao incêndio e havia recebido um dinheiro para ir embora da cidade. Na capital, conheceu seu verdadeiro pai e tornou-se uma mulher fina e culta. Mas isso não bastaria para que se livrasse das injustiças que estavam por vir.
Em Ilha Dourada, foi expulsa da cidade graças às maldades de Doris Montenegro, filha do governador e ex-noiva de Otávio. Desde que vendeu o cassino e foi viver na antiga fazenda dos Narváez, mais problemas surgiram em sua vida, como os roubos de José Antônio, a perseguição de Simone e Miguel, e o sequestro de sua filha. Agora a data de despejo foi adiantada e máquinas já estão se aproximando para derrubar as casas da colônia.
Sem esperanças, Maricruz decide que não vai mais tentar lutar contra o despejo e começa a embalar seus pertences para ir embora para a capital. O engenheiro Álvaro a pede em casamento novamente e embora não responda a ele, Maricruz diz a José Antônio que vai recomeçar a sua vida em um lugar bem longe dali, casando-se com o engenheiro.
José Antônio logo conta para Otávio e insinua que Álvaro pode querer se livrar de Lupita após o casamento, o que deixa Otávio, mais uma vez, dividido entre seus pensamentos confusos e a realidade.
Otávio conversa com Miguel e avisa que vai tirar Lupita de Maricruz definitivamente e ir viver em outro continente com ela. Miguel o desencoraja, mas Otávio parece irredutível.