Um das notícias quentes mais recorrentes atualmente na mídia em geral é sobre a saída definitiva ou afastamento temporário, seja por motivo de escolha pessoal ou mesmo por doença, de âncoras e jornalistas de renome da Rede Globo de Televisão.

São exemplos sucessivos que acabam despertando a curiosidade, perplexidade e até sentimento de “vingança” de grande parte da população, isso porque, segundo muitos críticos, principalmente de tendência ideológica socialista ou esquerdista, a emissora carioca sempre esteve ao lado dos opressores ao longo da história brasileira.

Entretanto, o processo de “abandonar o barco” por parte de alguns ex-jornalistas da emissora não se iniciou, como muitos pensam, com nomes tais como Evaristo Costa, Renata Vasconcellos ou William Waack, antes, porém, ainda no ano de 2015 foi a vez da conceituada jornalista Priscila Brandão optar pela sua saída da empresa platinada dos Marinho.

Priscila inclusive teve a chance de conceder uma entrevista bem recente ao “Observatório da Televisão”, onde pode falar de momentos relevantes de sua carreira; dizer ainda que é da época em que se ficava numa empresa pela vida toda, mas que ela está é mesmo muito feliz de ter escolhido respirar novos ares fora da Globo.

Brandão começou a dar os primeiros passos como jornalista no início da década de 90, em telejornais da região da TV Globo Rio, mas com o passar dos anos, a experiência foi aumentando; sendo que, Priscila pode assim, assumir a apresentação da bancada.

Mas o sucesso veio mesmo com a identificação plena por parte da jornalista ao apresentar reportagens tidas como especiais, no programa dominical “Globo Rural”, onde pode trabalhar ao lado de nomes conhecidos como Nélson Araújo e Evaristo Costa.

Quando saiu da TV Globo, a moça foi trabalhar no “Canal Rural”, apresentando o programa “Marcas e Máquinas”, o qual fala sobre as revoluções tecnológicas e outros avanços que dizem respeito à cadeia produtiva de alimentos em todo o Brasil.

Na entrevista citada acima, Priscila fez questão de frisar que os jornalistas recém-formados ao saírem das faculdades, acabam sendo empurrados para ficar alguns meses numa emissora, outros trabalhando em uma rádio e assim por diante, situação essa que era impensável no tempo da própria Priscila.

A jornalista reconheceu que o Globo Rural lhe deu a oportunidade de poder encontrar a sua real vocação rural, pois apesar de ela ter nascido em Juiz de Fora, Minas Gerais, a sua cidade é mais urbana do que agrícola.

Priscila, que hoje mora em São Paulo, disse que passou a ser mais simples como gente graças ao povo do campo e que ainda hoje, ela toma o café dela sob o sol do inverno paulistano, que coloca frutinhas para chamar os pássaros para a casa e o quintal onde habita.

A ex-global comentou sobre o fato de que atualmente muitas equipes de jornalismo são xingadas e em algumas situações, até agredidas pelas ruas das grandes cidades brasileiras, mas enquanto ela esteve no Globo Rural, só recebeu abraços e carinho do povo simples e verdadeiro do interior dos rincões deste imenso país.