Quem diria que a Globo teria um cobertor curto para administrar. E logo no jornalismo da emissora. Desde que Evaristo Costa deixou a bancada do Jornal Hoje, e depois William Waack foi demitido por fazer comentários racistas durante o intervalo de transmissões da emissora, a Globo ainda não conseguiu repor seu quadro de apresentadores de telejornalismo da forma que gostaria.

Comandado por Ali Kamel, o chefão do jornalismo da emissora, a Globo sempre tem uma equipe de backup caso algo de inusitado aconteça com o seu quadro de jornalismo. Dentre eles, o sempre substituto Heraldo Costa.

E até Maju Coutinho foi testada na bancada do telejornalismo, mas acabou ficando para segundo plano. Atualmente, porém, a questão é mesmo a bancada de São Paulo, que com as férias de Tramontina, acabou improvisando com Roberto Kovalick em seu lugar.

Márcio Gomes é chamado para retornar e assumir um posto em São Paulo

Só que agora um outro jornalista, Marcio Gomes, considerado um dos queridinhos de Ali Kamel, será resgatado do Japão para trabalhar em São Paulo. A coisa ficou séria, pois um medalhão para trabalhar em São Paulo, certamente, será para assumir alguma bancada importante do telejornalismo do estado.

Por conta disto, a redação da Globo em São Paulo recebeu a notícia como uma grande bomba, já que Márcio está no exterior há muitos anos e tem sua posição praticamente garantida.

Chegada de Márcio pode gerar demissões

De acordo com o jornalista Daniel Castro, tem gente 'morrendo de medo' de perder espaço ou até mesmo o emprego com o retorno de Marcio.

Para quem não lembra, o caso dele é igual ao de Kovalick e Bocardi, que trabalharam como correspondentes no exterior e voltaram para ocupar espaço de outros jornalistas que foram demitidos ou perderam relevância na casa.

Especula-se que Gomes possa assumir de forma eventual, inicialmente, o SP1, SP2 e Jornal da Globo. Carlos Gil deverá assumir o lugar deixado por Marcio em Tóquio, no final de junho.

Os repórteres de São Paulo não estão muito felizes com a volta, já que alguém pode sair.

Outro aspecto importante é que como o salário do medalhão é um dos mais alto do país na categoria, para se encaixar na folha salarial do estado, provavelmente, a filial tenha que promover cortes de pessoal para manter a folha dentro do orçamento.

Isso acaba também passando por possíveis demissões.

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