No ar como a personagem Livona, da novela Jesus, da RecordTV, Bárbara Borges usou suas redes sociais para compartilhar com os fãs sua luta contra o alcoolismo. A atriz abriu o coração e contou como começou a exagerar na bebida e sua caminhada para abandonar de vez o vício. Com uma foto em que aparece em meio há natureza, a artista celebrou estar há 4 meses sem consumir álcool.

Bárbara Borges falou sobre a luta que travou consigo mesma para abandonar o álcool

Na última segunda-feira (7), Bárbara Borges tornou pública a sua difícil relação com a bebida, através de seu Instagram.

Em sua publicação, a atriz revelou que começou a consumir álcool para se enturmar, tomando uma "cervejinha" ou um "vinhozinho" com os amigos mas logo percebeu que estava exagerando.

Bárbara afirmou que com o passar do tempo já estava bebendo para anestesiar, não sentir e esquecer dores do coração: "foi evoluindo para exageros", desabafou. A artista contou que quando percebeu estar passando dos limites, deu início a uma verdadeira batalha contra o vício: "uma luta real, comigo mesma!", escreveu nas redes sociais.

Decidida, a atriz deixou claro aos fãs que o vício em álcool não é mais compatível com sua vida atual e que quanto mais avança em seus estudos de autoconhecimento, mais se conecta com Deus e percebe que "a vida é sobre amar e sentir e sigo firme adiante", conforme escreveu em sua publicação no Instagram.

Afim de que sua experiência se torne útil a alguém, Bárbara Borges finalizou seu desabafo dizendo se sentir em paz e sem receios de falar sobre um problema, que segundo estaria superado há meses.

O consumo exagerado de álcool entre as mulheres

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o número de mulheres que estariam ingerindo álcool teria aumentado consideravelmente nos últimos anos no Brasil.

No primeiro anos da pesquisa, realizada em 2010, foi apurado que 5,2% de mulheres ingeriam quatro ou mais doses de bebidas alcoólicas em um período de duas horas. Já ao final do levantamento, em 2016, esse índice teria saltado para 6,9%.

Em relação a pesquisas atuais, que revelaram o consumo de bebida entre mulheres nos últimos trinta dias, o fato de que meninas acabaram consumindo mais álcool que meninos chamou a atenção.

Segundo a biomédica Erica Siu, especialista em dependência química, que conversou com o site R7, os dados são alarmantes, uma vez que o consumo de álcool estaria crescendo entre meninas de 13 a 15 anos, o que acabaria gerando consequências mais sérias como a dependência e o sexo desprotegido, como destacou a especialista.