A vida dos ex-participantes da 19ª edição do "BBB19" parece estar voltando ao normal aos poucos, e não seria diferente com a campeã da edição, Paula von Sperlig. A mineira cumpriu inúmeros compromissos no Rio de Janeiro após deixar a casa, um deles nada agradável, que foi comparecer para depor na Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), após ser acusada pelo ex-bbb Rodrigo de intolerância religiosa.

Na tarde desta terça-feira (16), Paula chegou ao aeroporto internacional de Belo Horizonte e foi recebida por inúmeros fãs que aguardavam ansiosos a chegada da loira.

Paula recebe carinho dos fãs

Paula teve participação marcante no "BBB19". Sempre considerada autêntica, a mineira conquistou milhares de fãs que a fizeram levar para a casa o prêmio de R$ 1,5 milhão. Ao retornar para a capital mineira, Paula foi recebida por gritos de "é, campeã". A ex-sister tirou fotos e abraçou vários fãs, inclusive crianças e idosos que pareciam não acreditar estarem perto da loira.

A bacharel em direito agradeceu o carinho de todos, foi presenteada com um bichinho de pelúcia como Pippa, sua porquinha de estimação. Paula falava o tempo todo de Pippa, o animal pesa 150 kg e é seu xodó. Abraçada ao bicho de pelúcia, a vencedora do reality deixou o aeroporto em um carro conversível laranja, com o qual andou pelas ruas de Belo Horizonte até chegar em sua cidade natal, Lagoa Santa.

Intolerância religiosa

Muito foi dito por Paula dentro do reality show, porém, muitas coisas não agradaram quem estava do lado de fora do programa. Após ser eliminado, o ex-bbb Rodrigo tomou conhecimento de fatos ocorridos dentro da casa através de vídeos. Segundo o jornal O Dia, Paula esteve na Decradi na última segunda-feira (15).

A ex-bbb prestou depoimento por pouco mais de duas horas. Sua irmã, Monica von Sperling, que também é sua advogada, proibiu Paula de dar qualquer tipo de entrevista. A mineira deixou o local em um carro de vidros escuros e com o rosto coberto.

De acordo com o delegado Gilbert Stivanello, esta seria a última etapa das investigações e até o fim desta semana remeteria os autos à Justiça e ao Ministério Público, que serão responsáveis por oferecer a denúncia ou arquivar o processo.

O delegado afirmou, ainda, que a natureza do reality facilita o afrouxamento das barreiras morais, devido ao estresse e às poucas horas de sono dormidas, muitas vezes os participantes acabam dizendo o que não devem. Gilbert enfatizou que o ocorrido deve servir de exemplo para os participantes das próximas edições do programa e que o público viu que o programa não é um espaço livre ao qual as pessoas podem ofender ao próximo.