O novo coronavírus (Covid-19) está fazendo vítimas pelo mundo inteiro, tanto pessoas desconhecidas como pessoas já consagradas. Em alguns casos, a doença pode ser fatal, em outros ela pode passar sem nenhum problema. Pesquisadores e cientistas estão dedicados nas pesquisas para entrarem em sintonia quanto aos sintomas e aos grupos de riscos. No Brasil, o número de vítimas fatais cresce a cada dia como em alguns países do mundo e, na última segunda-feira (27), morreu o diretor de bateria da escola de samba Unidos do Porto da Pedra, do Rio de Janeiro.

A morte de Andinho

Anderson da Silva Dias, o Andinho, era o diretor da bateria da escola e faleceu durante a tarde da última segunda-feira (27), na cidade de São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, mais especificamente no Hospital Luiz Palmier. Em nota que foi publicada em redes sociais, Andinho teve o óbito confirmado como sendo causado pelo novo coronavírus (Covid-19). Segundo informações da própria agremiação carnavalesca, ele estava internado há pelo menos três dias, ou seja, desde o último sábado (25). O presidente da Porto da Pedra lançou uma nota onde leva solidariedade para a família do diretor de bateria da escola de samba.

Nota do presidente da Porto da Pedra

O presidente da agremiação, Fábio Montibelo, divulgou uma nota de solidariedade à família do diretor.

Na publicação, ele declara luto na unidade carnavalesca e lamenta a morte do integrante, vítima do novo coronavírus (Covid-19). Ele continua a nota, rasgando elogios a Andinho, o qual diz ter sido símbolo de irreverência e alegria. Ele afirma que era o principal ajudante do mestre Pablo e, sempre que presente, todos o percebiam e se divertiam bastante com a presença dele nos desfiles e ensaios.

Ele finaliza a nota dizendo: "O presidente Fábio Montibelo e toda a família Porto da Pedra se solidariza com seus familiares, neste momento de dor".

Mais vítimas envolvidas com o Carnaval

O estado do Rio de Janeiro sempre foi sinônimo de Carnaval e alegria, porém, a pandemia do novo coronavírus deixou marcas profundas na maior festividade carioca.

Isso porque, não foi somente Andinho a única vítima que tem relação com o Carnaval. Outra escola de samba, a Mocidade Independente de Padre Miguel, também sofreu um grande desfalque, perdendo três integrantes da agremiação. O último deles trata-se de Rodrigo Richard (27 anos), que trabalhava na escola de samba no apoio às musas da escola. Ele ficou internado no Hospital Albert Schweitz, localizado na zona oeste da cidade maravilhosa, mais especificamente em Realengo.