O cantor Nego do Borel, de 27 anos, não está mais respondendo na Justiça por um caso que aconteceu em 2014. O caso em questão foi a respeito de um susto que o cantor havia dado em Hilda de Brito Champoudry.

A situação toda com o cantor aconteceu no ano de 2014 e a idosa, que era guia turística, alegou que foi constrangida pelo funkeiro no momento vivido em um aeroporto. Devido à atitude de Nego do Borel, a idosa aponta que acabou virando chacota na internet.

No processo que estava sendo movido contra o cantor, a idosa pedia pelo valor de R$ 95 mil pela situação que foi causada pelo cantor a ela, por ter se sentido constrangida com a brincadeira.

Morte antes de finalizar o processo

O pedido que havia sido feito por ela na Justiça alegava danos morais. Contudo, ela acabou morrendo em outubro de 2019, aos 62 anos, vítima de um câncer, e nunca recebeu o valor que foi pedido no processo. O caso acabou sendo arquivado pela Justiça.

A situação que acabou motivando o processo movido pela idosa aconteceu em 2014, no aeroporto Santos Dumont, localizado no Rio de Janeiro. O funkeiro acabou fazendo uma brincadeira com a idosa, sem que fosse pedida autorização da mesma para o ato. A senhora estava esperando por parentes no aeroporto, quando foi abordada pelo cantor.

No processo movido pela idosa, a advogada da vítima, Marli dos Santos Loureiro, relatou que Hilda estava no aeroporto quando Nego apareceu usando um agasalho com capuz e se jogou em cima dela, como se fosse tombar contra ela, e saiu logo em seguida dando gargalhadas.

A situação foi gravada e publicada pelo cantor nas redes sociais.

Entretanto, segundo a advogada, a brincadeira do cantor acabou causando aceleração cardíaca em Hilda, que precisou tomar remédio para poder se acalmar.

No processo, a idosa alegou que acabou se sentido constrangida com a atitude do cantor, após ver a repercussão que a brincadeira feita por Nego havia tomado nas redes sociais.

A ação estava sendo realizada na 7ª Vara Cível Regional de Jacarepaguá. Uma audiência foi marcada entre as duas partes para novembro de 2019, e Nego do Borel esteve presente no local, quando soube da morte de Hilda.

Nos autos ainda consta que o músico e a juíza Andreia Florêncio Berto foram informados pela advogada de Hilda a respeito da morte de sua cliente e que seus herdeiros não tinham a intenção de continuar com o processo contra o cantor.

Diante disso, a magistrada julgou a ação movida por Hilda como extinta e o processo acabou sendo arquivado na última semana.