A polícia do Rio de Janeiro está investigando a morte da funkeira MC Atrevida, aos 43 anos, ocorrida dias após passar por um procedimento estético.
Funkeira MC Atrevida morre após plástica
A funkeira procurou a clínica de Wania Tavares, que se autointitula como "Rainha das Plásticas", no dia 16 de julho e realizou uma lipoescultura. Fernanda optou por realizar um procedimento onde é retirada gordura das costas e enxertada nos glúteos, pagando o valor de R$ 3 mil.
Segundo Janine Vieira, amiga da vítima, ela começou a passar mal já no segundo dia após a cirurgia e reclamava que estava sentindo muitas dores na região dos glúteos. A moça contou que as dores não passavam e que depois a amiga começou a vomitar, o que ela não achou normal.
Janine disse que a MC procurou a clínica e uma atendente disse que era normal doer após a hidrolipo, e que ia incomodar mesmo. Ela revelou ainda que implorou pelo número do médico que realizou o procedimento, mas que a clínica não quis passar. Ela acusa a clínica de não ter dado nenhum suporte e com isso terem acabado com a vida e sonhos de uma pessoa.
A funkeira deu entrada no Hospital Evandro Freire no dia 26 de julho, após dias passando mal. Segundo a secretaria de Saúde, a mulher deu entrada na unidade de saúde já em estado grave, sentindo muitas dores e foi levada imediatamente para uma UTI, mas veio a óbito no dia seguinte, 27 de julho. O laudo da morte da mulher indica infecção generalizada causada por inflamação na pele.
Dona de clínica sobre morte de MC Atrevida
Após saber da morte da MC Atrevida, Wania Tavares se pronunciou nas redes sociais, mesmo sem ainda saber o laudo da causa da morte. Ela disse que não gostaria de falar naquele momento e esperar sair os boatos, mas como ia sair na TV, já estava contando porque os seguidores tinham o direito de saber.
Vale lembrar que a mulher tem mais de 47 mil seguidores no Instagram.
Wania disse que uma MC tinha realizado uma hidrolipo, que é enxerto de bumbum, em sua clínica e relatou dor e que estava passando mal e que eles foram acompanhando o caso até que a paciente veio a óbito. A mulher disse que ainda estava sem advogado, pois estava com a consciência supertranquila em relação ao procedimento.
"A gente não coloca nenhuma mistura no bumbum de ninguém. Pelo que entendi, quando foi colocada a gordura, já tinha algo que misturou lá e deu problema. Quem tem algo no bumbum não pode mexer, isso é uma bomba", disse Wania.
Segundo o G1, a clínica não possuía alvará para realizar o procedimento estético. A Polícia Civil esteve na clínica de Wania nesta quinta-feira (30) e interditou o local. Às 11h desta sexta-feira (31), a mulher chegou à delegacia de Vila Isabel para prestar depoimento sobre a morte da MC Atrevida.