Eduardo Fauzi, suspeito de fazer parte do grupo que realizou um ataque contra a sede do humorístico Porta dos Fundos, no Rio de Janeiro, no ano de 2019, tornou-se réu por tentativa de homicídio devido à ação.

O juiz Alexandre Abrahão, da 3ª Vara Criminal, que é responsável por comandar o caso decretou a prisão preventiva do homem. Na declaração, o magistrado alegou que existem indícios mínimos de autoria, que se baseiam nos relatos feitos pela vítima da situação e de testemunhas do ataque.

O juiz ainda declarou que Fauzi pode causar riscos à garantia de ordem pública, caso ele seja acusado e permaneça em liberdade.

A declaração do magistrado em relação ao caso foi divulgada nesta terça-feira (22), logo pela manhã, no programa “Bom Dia Brasil”, da TV Globo.

Acusações contra Fauzi

As acusações contra o homem foram agravadas pelo fato de que, no momento do ataque feito à sede do humorístico, estava no lugar o vigilante do prédio. O homem, na ocasião, conseguiu se proteger e não se feriu durante o ataque do grupo de Fauzi.

No início do mês de setembro, Eduardo havia sido preso em Moscou, na Rússia. O nome de Fauzi constava na Difusão Vermelha da Interpol e foi solicitada que fosse feita a extradição do suspeito para que ele fosse enviado novamente ao Brasil, de acordo com as informações que foram obtidas pelo site Notícias da TV mediante ao caso.

A Secretaria da Polícia Civil da capital fluminense foi a responsável por confirmar a prisão de Fauzi, por meio da expedição de um mandado de prisão, emitido pela Justiça brasileira.

O caso atualmente está sob os cuidados da 10ª DP de Botafogo, no Rio de Janeiro. A ordem para que o suspeito do crime fosse preso na Rússia foi cumprida, porém, pelos agentes da Interpol no país.

Através de uma nota, os advogados de Fauzi negaram que ele tenha sido preso. A defesa alegou que foi realizada uma apreensão pelas autoridades russas, para que a situação fosse verificada.

O ataque ao Porta dos Fundos

A situação do ataque que foi feita a sede do Porta dos Fundos ocorreu em dezembro de 2019. No momento em que ocorreu o ataque à produtora, foram usados coquetéis molotov, que foram jogados na fachada do imóvel.

Dentro do local ficava um vigilante que cuidava do prédio pela noite. O fogo, devido ao coquetel molotov lançado no local, foi contido justamente pelo vigilante que estava dentro do imóvel. A produtora, na ocasião, declarou que teve danos materiais no quintal e na recepção do prédio.